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sábado, 26 de janeiro de 2013

Senhor omulu

ATOTÔ, SENHOR OMULU!!!!!! SALVE SENHOR OBALUAIÊ!!!!!!!!!!

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Salve Senhor dos Portais, que rege a cura, o caminho das transformações, da evolução, da transmutação!

Aproveitamos este momento para render nossa homenagem à Poderosa Força que emana deste Orixá, norteando as passagens, trazendo saúde a quem precisa, levantando quem se encontre adoentado de mente, corpo e espírito.
Elemento terra, presente na Calunga Pequena, mas também na Calunga Grande, Senhor das Almas, pleno de Sabedoria, vai nos orientando nos diversos passos de nossa caminhada, nos auxiliando nos trajetos difíceis das mudanças que cada um deve enfrentar.
Os Caboclos desta linha estão sob a regência de Obaluaê, e são espíritos dos antigos “pajés” das tribos indígenas. Raramente trabalham incorporados, e quando o fazem, escolhem médiuns que tenham Obaluaiê como primeiro Orixá. Sua incorporação parece um Preto Velho, em algumas casas locomovem-se apoiados em cajados. Movimentam-se pouco. Fazem trabalhos de magia, para vários fins. Alguns caboclos são: Araúna, Acuré, Aimbiré, Bugre, Yucatan, Jupurí, Uiratan, Alho d’Água, Pena Preta, Pena Roxa, Laçador, Caboclo Roxo, Grajaúna, Bacuí, Piraí, Surí, Serra Negra, Tira Teima, Folha Seca, Sete Águias, Tibiriçá, Viramundo, Treme-Terra. Todos chefiados pelo Cacique Arranca Toco.
Os Pretos-Velhos de Obaluaiê são simples em sua forma de incorporar e falar. Exigem muito de seus médiuns, tanto na postura quanto na moral. Defendem quem é certo ou quem está certo, independente de quem seja, mesmo que para isso ganhem a antipatia dos outros. Agarram-se a seus “filhos” com total dedicação e carinho, não deixando no entanto de cobrar e corrigir também. Pois entendem que a correção é uma forma de amar. Devido a elevação e a antiguidade do Orixá para o qual eles trabalham, acabam transformando suas consultas em conselhos totalmente diferenciados dos demais Pretos-Velhos. Ou seja, se adaptam a qualquer assunto e falam deles exatamente com a precisão do momento. Como trabalha para Obaluaiê, e este é o “dono das almas”, esses Pretos-Velhos são geralmente chefes de linha e assim explica-se a facilidade para trabalhar para vários assuntos. Sua “visão” é de longo alcance para diversos assuntos, tornando-os capazes de traçar projetos distantes e longos para seus consulentes. Tanto pessoal como profissional e até espiritual. Assim exigem também fiel cumprimento de suas normas, para que seus projetos não saiam errado, para tanto, os filhos que os seguem, devem fazer passo a passo tudo que lhes for pedido, apenas confiando nesses Pretos-Velhos. Gostam de contar histórias para enriquecer de conhecimento o médium e as pessoas a volta. Normalmente não usam nomes compostos, são chefiados pelo Pai Benedito.
Os Exus são de Omulu e são muito bonitos de se ver emterra são, na maioria pesados curvados e representam a sabedoria da experiência, trabalham no campo do pó ou como alguns chamam a Calunguinha (Cemitério), alguns nomes conhecido são: João Caveira, Exu do Lodo, Tranca Rua do Cruzeiro das Almas, Sete-Campas, Sete-Covas, Sete Cruzes, Capa Roxa, Tira Toco, todos chefiados pelo Exu Tatá Caveira.
Os filhos de Omulú são pessoas que não conseguem viver satisfeitas mesmo quando tudo vai bem para elas. Podem até atingir uma boa situação material e um belo dia, rejeitar tudo, por causa de certos escrúpulos imaginários. São pessoas que, em certos casos, se sentem capazes de consagrar o bem-estar aos outros, fazendo completa abstração dos seus próprios interesses vitais. Os filhos de Omulú, cultivam a sua individualidade, são austeros e causam medo aos outros. São irónicos, secos e por vezes discretos.
Na forma de Omulu-Xapanã ou Omulu Velho, é o “Anjo da Morte”, “Senhor da Escuridão”, “Guardião dos Espíritos Caídos” que rege o desencarne e os domínios negativos do astral. Pode-se considerar que uma de suas manifestações mais características, ocorre no momento da morte, em que sua força se condensa em torno do fio de prata que une o espírito ao corpo e o dissolve de forma brusca ou lenta, conforme os desígnios superiores da vida. Depois da morte, a força de Omulu-Xapanã conduz as almas endurecidas no mal e aqueles que feriram as leis que sustentam o equilíbrio no universo aos domínios de Nanã Buruquê, sua Mãe,, onde essas almas estagiam, amadurecem, até que lhe sejam oferecidas oportunidades de reparação. Outra função de Omulu-Xapanã é paralisar as ações que atentam contra as leis de equilíbrio Tais características fazem com que muitos umbandistas o considerem uma força “perigosa” de se lidar.
Omulu-Obaluaê, O Omulu Jovem, é “O Grande Médico das Almas” cuja vibração estabelece o cordão energético que une o espírito ao corpo e reduz o corpo plasmático do espírito até que fique do tamanho do corpo alojado no útero materno, assumindo todas as características e feições do seu novo corpo carnal que está se formando. Depois do nascimento sua força acompanha os seres refreando seus impulsos, alterando seu psiquismo, em favor da sua evolução. A vibração Omulu-Obaluaê é mais conhecida entre os irmãos de fé pelo dilatado poder de cura. De fato, sua vibração, muito afinada ao plano físico pode trazer benefícios significativos à saúde, especialmente aos portadores de doenças cármicas, tal como, o câncer e aquelas outras, de difícil diagnóstico. Daí serem comuns os doentes e seus familiares renderem oferendas, trabalhos e preces a esse Orixá, uma delas, muito antiga, é bastante popular entre os umbandistas.
Trabalhar na linha vibratória de Omulu exige conhecimento, cuidado e experiência. De modo geral, sua evocação deve ser feita no terreiro pelos guias espirituais, e fora dele, nunca levianamente, pois o risco de atrair quiumbas e eguns é grande. Daí muitos conceberem Omulu como um “Rei” entre os Exus e, de fato, sua vibração se corresponde, pois Omulu tem caminhos com a Quimbanda, especialmente, com a Linha do Cemitério, chefiada pelo Exu Omulu/Omolu, o “Seu Lúcifer”, que comanda os Caveiras, mas tal concepção denota uma visão parcial e distorcida das qualidades desse grande Orixá e leva muitos feiticeiros, infelizmente utilizando o nome da nossa querida Umbanda, a se servirem de sua vibração para provocar doenças físicas e emocionais em suas vítimas. Entretanto, os verdadeiros umbandistas sabem como os Orixás cósmicos são intolerantes e respondem àqueles que evocam suas forças para ferir seus semelhantes.
Como Orixá, emana sua Força aos seus falangeiros, que trabalham num campo vibratório denso, para orienta e encaminhar os que estão ingressando em plano diferente. Como nada se perde na Natureza, estes utilizam os fluídos desprendidos do corpo sem vida para desfazer serviços maléficos e ajudar os que continuam no envoltório físico, e impedem o mau uso destes por seres afastados do Bem, e que desconhecem a Lei de Causa e Efeito.
Comemoramos em 16 de agosto o Orixá Omulu/Obaluaiê, devido ao seu sincretismo com São Roque.
Dia da semana: segunda-feira
Cores: amarelo, preto, vermelho, branco
Oferendas: feijão-preto, carne de porco, pipocas, etc
Fios de conta e guias: preta e branca leitosa, amarela e preta
Frutas: abacaxi
Folhas e ervas: mamona, alfavaca, babosa, barba de velho,
Bebidas: água mineral e vinho tinto doce

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