O PODER DAS VELAS NA UMBANDA.
Para que servem?
Velas coloridas?
Queimar embaixo para fixar?
Acender onde (dentro de casa pode?) (no alto ou no chão)?
Acender vela de cabeça para baixo?
Copo d´água ao lado da vela? Porque?
Dentro
da magia universal as velas foram sempre utilizadas na maior parte dos
rituais em que se precisa realizar algum contato com forcas superiores
ou inferiores, isto, claro, dependendo da moral de quem vai se utilizar
das forças mágicas, já que magia não pode ser distinta de forma
especifica em branca ou negra (ou como queira os puristas : Teurgia e
Goecia), pois estes aspectos são facetas interiores daquele que pretende
mobilizar certas forcas cósmicas. Nos terreiros, há sempre alguma vela
acesa.
A
função da uma vela, que já foi definida como o mais simples dos
rituais,é, no seu sentido básico,o de simplesmente repetir uma mensagem,
um pedido.
A
pessoa se concentra (passo fundamental no ritual de acender velas. O
pensamento mal direcionado, confuso ou disperso pode canalizar coisas
não muito positivas ou simplesmente não funcionar. Diz um provérbio
chinês :
“cuidado
com o que pede, pois poderá ser atendido no que deseja e a função da
chama é o de repetir, por reflexo, no astral, a vontade e o pedido do
interessado.
Existem
diversos fatores dentro da magia no tocante ao numero de velas a serem
acesas e outros detalhes que dizem respeito apenas aos iniciados e
mestres.
Os
verdadeiros médiuns podem, se quiserem ou melhor ainda, se merecerem,
aprender tudo sobre que suas entidades acharem por bem transmitir-lhes.
Não
temos uma noção exata, de quando se iniciou o uso das velas
religiosamente, mas seja em uma vela feita em parafina, cera, ou uma
lamparina, esta chama possui um calor e luz, e faz assim chamar a nossa
atenção para irmos de encontro com o nosso íntimo, buscarmos respostas e
entrando em sintonia com os seres que nos são afins…
O
ato de acender uma vela, deve ser um ato de fé, de mentalização e,
concentração para a finalidade que se quer. É o momento em que o médium
faz uma “ponte mental”, entre o seu consciente e o pedido ou
agradecimentos à entidade, Ser ou Orixá, em que estiver afinizando.
Muitas
médiuns acendem velas para seus guias , de forma automática e mecânica,
sem nenhuma concentração. É preciso que tenha-se consciência do que
esteja-se fazendo, da grandeza e importância (para o médium e Entidade),
pois a energia emitida pela mente do médium, irá englobar a energia
ígnea (do fogo) e , juntas viajarão no espaço para atender a razão da
queima desta vela.
Sabemos
que a vida gera calor e que a morte traz o frio. Sendo uma chama de
vela cheia de calor, ela tem amplo sentido de vida, despertando nas
pessoas a esperança a fé e o amor.
Quem
usar suas forças mentais com ajuda da “magia”das velas, no sentido de
ajudar alguém, irá receber em troca uma energia positiva; mas, se
inverter o fluxo de energia, ou seja, se o seu pensamento estiver
negativo (pensamentos de ódio, vingança, etc…) , e utilizar para
prejudicar qualquer pessoa, o retorno será Infalível, e as energias de
retorno serão sempre maiores, pois voltarão com as energias de quem as
recebeu.
A
intenção de acendermos uma vela, gera uma energia mental no cérebro; e
essa energia que a entidade irá captar em seu campo vibratório. Assim,
mais uma vez podemos dizer que: Nem sempre a quantidade está relacionada
diretamente à qualidade, a diferença estará na fé e mentalização do
médium.
Desta
forma, é inútil acreditar que, podemos “comprar favores”de uma
entidade, negociando com um valor maior de quantidade de velas….
Os espíritos, captam em primeiro lugar, as vibrações de nossos sentimentos, quer acendamos velas ou não!
Aconselhamos
a todos que , ao menos semanalmente acendam uma vela branca (ou sete
dias), para seu Anjo de Guarda. É uma forma de mantermos um “laço
íntimo”, de aproximação.
Em
paradoxo, aconselhamos que se desejarem acender velas para um ente
querido , já desencarnado, o façam em um lugar mais apropriado (
cemitério, igreja) e não dentro de vossas casas; isto porque , ao
mentalizarmos o desencarnado, estamos entrando em sintonia com ele,
fazendo a ponte mental até ele, deixando este espírito literalmente,
dentro de nossas casas. O que não seria o correto, pois estaríamos
fazendo com que fique mais “preso” ao mundo carnal, atrasando assim a
sua evolução espiritual. Agora ao fazermos isso em um local apropriado,
estes locais já possuem “equipes de socorristas” e doutrinadores, na
qual irão ajudá-lo na compreensão e aceitação de seu desencarne (morte).
Vieram para a Umbanda por influência do Catolicismo.
Iluminadas,
são ponto de convergência para que o umbandista fixe sua atenção e
possa assim fazer sua rogação ou agradecimento ao espírito ou Orixá a
quem dedicou.
Ao iluminá-las, homenageia-se, reforçando uma energia que liga, de certa forma, o corpo ao espírito.
Acho que um trecho merece especial destaque:
Muitas
médiuns acendem velas para seus guias , de forma automática e mecânica,
sem nenhuma concentração. É preciso que tenha-se consciência do que
esteja-se fazendo, da grandeza e importância (para o médium e Entidade),
pois a energia emitida pela mente do médium, irá englobar a energia
ígnea (do fogo) e , juntas viajarão no espaço para atender a razão da
queima desta vela.
Depois
de um tempo, alguns médiuns começam a acender velas pros guias e
orixás, nas firmezas de início de trabalho, por exemplo, de forma quase
que mecânica. Como acaba se tornando uma rotina, alguns esquecem, mesmo,
que cada vez que se acende uma vela, se está praticando um pequeno
ritual.
Assim,
é super importante manter a concentração naquele momento e, sobretudo, a
fé. Se o ato de acender uma vela é a abertura de um canal com o guia ou
orixá, certamente a forma como ela vai ser acendida estabelece as
condições desse canal.
Quando
a vela está relacionada a um pedido em especial, mais uma vez a fé e a
concentração são essenciais. Podem, mesmo, significar a diferença entre
se obter o resultado almejado ou não.
Quando
acendemos uma vela imantamos ela mentalmente com uma determinada
intenção acompanhada de sentimentos a qual passa a ser uma fonte
emissora repetitiva desta intenção e sentimento enquanto acesa. Ocorre
que por vezes espíritos em condições ainda sofríveis e necessitando de
auxílio podem ali se achegarem tanto para tentar absorver parte desta
emissão ou na esperança que se alguém conseguiu ali alguma ajuda ou
alívio poderia eles também adquirir esta graça.Não que tenham más
intenções mas a simples presença deles(ou um apenas)por estarem ainda em
desequilíbrio podem afetar a harmonia do ambiente.Portanto é mais fácil
evitar-se tal prática do que estar sempre sujeito a doutrinar
constantemente tais espíritos visto que em nossa casa não é o local
propício para tal prática caritativa até por segurança. Explicasse aí as
restrições feitas pela parte da Espiritualidade que atua junto ao
Espiritismo quanto a evocações com intenções de doutrinação em reuniões
familiares, pois bem, o acender velas é uma forma de evocação
inconsciente também.
As
velas acesas fora de casa não trazem qualquer problemas de ordem
espiritual; Nossos lares, desde que respeitando o mínimo de harmonia e
equilíbrio, possuem uma proteção natural advinda da Espiritualidade que
impedem o acesso de espíritos ainda em perturbação espiritual de
qualquer nível.
O
uso magístico das velas remonta desde os tempos antigos o qual a Igreja
Católica combateu veemente com Tertuliano(200 dC) e Lactâncio(300 dC)
por acreditarem ser um costume pagão só aparecendo nos altares a partir
do século 4 até chegar ao uso popular motivado pelas mais diversas
banalidades.Também foi a forma que religiosos da Idade Média adotaram
para desacreditar os poucos conhecedores de sua magia pois assim como o
ditado” quem conta um conto aumenta um ponto”, os leigos acrescentariam
infantilidades e absurdos como também retirariam conceitos valiosos e
indispensáveis, porque a Igreja já perdia seu feudo
intelectual(lembremos de Galileu,Copérnico e dos contatos com povos com
culturas diferentes dos europeus)e como todo ensinamento esotérico é
oral, esta seria a forma ideal de deturpar tais ensinamentos.Resultado
disto foi o uso indiscriminado das velas onde talvez 90% dele é
totalmente inócuo sem qualquer resultado, 8% com resultados parciais e
2% com sua eficiência máxima.
Um
ponto interessante de se ressaltar é que as velas(lucernae) também são
conhecidas por candeias e o dia consagrado as candeias é 2 de
fevereiro(lembram da Festa da Candelária que festeja-se Nossa Senhora
das Candeias que também existe o sincretismo com Yemanjá onde vários
pontos falam da “estrela brilhar no alto mar”? As velas ou candeias
sempre foram representações da luz das estrelas na Terra.)
As
chamas das velas sempre tiveram vários significados: A luz divina, a
luz do conhecimento que dissipa as trevas da ignorância, a luz que guia
os desencarnados,o fogo purificador com o poder de consumir as energias
negativas, o símbolo da letra Hebraica Iod que representa Deus, etc.
Quanto
as velas para Anjo da Guarda e Orixás existe uma diferença embora Eles
situam-se no mesmo plano evolucional.As velas para Anjos da Guarda são
invariavelmente de cor branca podendo ser acesas no interior de nossas
casas; Já as velas para Orixás deve-se respeitar as cores em que vibram e
somente acendemos no interior de nossas casas se possuímos um Altar com
a representatividade Deles (sejam imagens ou elementos naturais
-pedra> Xangô – ferro>Ogum -água de cachoeira> Oxum, etc)
devidamente entronizada, caso contrário devem ser acesas nos campos
vibratórios de cada um(Xangô>pedreira – Ogum> centro de
encruzilhadas – Oxum> cachoeiras,rios ou lagos – etc). Na Umbanda
quando você acende velas para Orixás ou é como oferenda ou como
obrigação e por isso tanto uma como outra só é bem feita quando
obedecemos os rituais e normas do Sagrado pois mesmo que tenhamos a
melhor das intenções ela não modificará o fato que se deitando uma
oferenda ou obrigação de forma e/ou local errados terá sido em vão.
Poucas
pessoas fazem a entronização das imagens em um Altar particular já que
em casa não há como firmar os pontos de segurança e irradiação,comuns e
necessários nos Templos sérios e honestos porém inviáveis em solo não
sagrado e fundamentado. Daí salientamos que em casa devemos ter imagens
devidamente cruzadas pelo Mentor Espiritual do Templo;Desta forma as
imagens deixam de ser peças decorativas sendo assim entronizadas como
parte do Sagrado em nosso lar e além da vela de nosso Anjo de Guarda,a
vela direcionada ao Criador assume a função de “ponto de luz irradiante
individual”e/ou “ponto de luz irradiante ambiental” e não de “ponto de
luz atrativo” ou “ponto de luz emissor magnetizado”.
Irradiante
Individual= Serve de ponte entre o ápice da Espiritualidade Superior e
para a pessoa que acende ou para quem se acende,onde a energia enviada
do Astral Superior irradia na direção da Coroa de quem acendeu ou da
Coroa para quem se acendeu.
Irradiante
Ambiental= Serve também de ponte só que a energia irradia na direção do
ambiente(é o caso da vela acesa no topo do altar dos Templos).
Atrativo=Obedecendo algumas regras magisticas servem para invocar.
Emissor Magnetizado= São as velas que acendemos para efetuar pedidos ,agradecimentos ou intenções.
Assim
como nós, adeptos e Guias da Umbanda fazemos o uso adequado das velas
no sentido da caridade, da gratidão e da solicitação de ajuda, existem
aqueles que em locais duvidosos distantes das práticas morais elevadas
também fazem uso delas para práticas condenáveis que visam o prejuízo do
próximo, onde a prática da magia negra é comum como, por exemplo, no
quase extinto Banguelê onde fabricam as velas manualmente à base de
gorduras de determinados animais, pavios à base de crinas ,cabelos
,cipós e/ou raízes para que em conjunto com conjuros e sinais traçados
atentam contra a integridade física e/ou espiritual de alguém .
Velas
coloridas relacionam diretamente com a Linha que a Entidade que
trabalha da mesma forma que as pembas.O seu uso depende das normas
ritualísticas do Templo que pode adota-las freqüentemente, em ocasiões
especiais ou sequer utiliza-las. A correspondência cor-Orixás e falanges
com algumas variações normalmente são:
Oxalá= Branca
Oxossi= Verde
Xangô= Marrom ou vermelho e branco.
Ogum=Vermelha branca e verde,vermelha e verde .
Yemanjá= Azul claro.
Oxum=Amarelo ou Dourada,amarela e branca.
Iansã= Vermelha e branca ou vermelha.
Omulú=Branca/vermelho/preto e Roxo
Nana = Lilás.
Cosme,Damião e Doun= Rosa,Branco e Azul Claro
Pretos Velhos = Branca,preta/branca(bicolor)
Caboclos= Verde, Marron, Vermelha, Amarela,Branca
Marinheiros= Azul , Branca
Boiadeiros= Marron, Branca,amarelo/preto(Bicolor),Branco e Preto(Bicolor).
Baianos= Amarelo,Amarelo/Preto(Bicolor),Vermelho.
Orientais = Amarela ,Branca
Exus= Vermelha,Preta ,Branca
Pomba Giras=Vermelha preta e vermelha,branca e preta.
O melhor lugar pra acender velas pra Orixás seja o reino de cada um. Só que, infelizmente, nem sempre isso é possível.
1
– Digamos que alguém não tenha um altar devidamente preparado em casa
(com os elementos próprios, como você mencionou no texto), quais as
implicações de acender velas pros seus orixás dentro de casa? Se houver
concentração e fé por parte de quem oferece/acende a vela, ainda assim
ela se tornará um ponto de atração para algum espírito necessitado de
ajuda?
2 – E se, nas mesmas condições, a vela for acesa por um médium que tem suas próprias firmezas, rituais, etc.?
3
– No meu terreiro orienta-se que, quando a pessoa (que não tenha suas
firmezas) for acender uma vela sem que tenha sido por ordem/pedido de
uma entidade, que acenda somente a de cor branca. Qual a interferência
da cor,se houver, nesse caso?
Acredito
que a vela para o Orixá é como para o Anjo da Guarda,ou seja, uma vez
acesas dentro de casa num local acima de nossas cabeças não haveria
qualquer problema porque o canal vibratório de comunicação pessoa-Anjo
ou Orixá não seria atrativo devido ao alto teor espiritual.Pode
partir(iniciar) de um ser imperfeito(nós) porém é dirigida a um plano
espiritual de altíssima elevação e creio que por isso possa não só ser
percebido astralmente por espíritos em desequilíbrio como também agiria
como uma defesa natural para nosso lar.
Creio também que nas condições descritas pela irmã,a vela branca é sempre a mais indicada.
Contudo
o mais prudente de nossa parte é sempre nos aconselharmos junto ao
Mentor Espiritual de nosso Templo(Guia Chefe) sobre para quem,
quando,como , com que freqüência e de que tipo de vela podemos
acender;Afinal, se estamos em um Templo,parte de nossa segurança é
promovida também pelos Guias responsáveis por ele e tenho a certeza
absoluta que esses dedicados e amorosos Guias terão a maior disposição e
satisfação em orientar-nos.São os Guias os nossos verdadeiros Mestres
que sabem com exatidão o que é melhor para nós. Posso eu aqui encontrar
um milhão de impedimentos e se um Guia disser “faça que eu protejo”,
simplesmente meu um milhão de impedimentos perdem totalmente seu valor.
Lógico que aqui falo de Guias que manifestam nos Templos sérios e
honestos de nossa querida Umbanda.
Então quando diz ser desaconselhável acender as velas em casa, refere-se a entidades?
Sabe,
isso levanta uma questão interessante: até que ponto a concentração e
fé de quem acende a vela influencia e até que ponto ela, por si, não é
suficiente para que se atinja o fim desejado (ou para que quem receba a
referida vela seja aquele a quem a dirigimos)?
Não
sei se consegui me explicar bem, mas entendo assim… de um lado, você
tem a concentração e a fé (não dá pra dispensar essa, já que pode ser
fator decisivo), mas de outro tem a abertura de canais, a preparação do
médium com as suas firmezas e demais rituais.
Com certeza o ideal é que se tenha as duas coisas, mas me pergunto qual o peso de um e de outro nesse momento.
O que acham?
Alguém
saberia explicar qual o significado do derretimento das velas, pois
alguns dizem que dependendo da forma que ela derrete tem um significado
diferente, certa vez meu pai acendeu uma vela para xangô e a cera da
vela formou uma imagem parecida com a imagem por nós sincretizadas de
S.Gerônimo. Certa vez minha prima perdeu um filho na véspera do parto e
ao acender uma vela para o anjo de guarda dele, a vela se derreteu
formando um feto preso pelo pescoço com um cordão, o bebê tinha falecido
por asfixia causada pelo cordão umbilical…
__________________________________________________________________________________
A
vela significa luz, atua no éter de quem recebe suas irradiações ígneas
e é um simples, mas poderoso instrumento. Tal como o incenso, uma vela
acesa altera o estado energético de um ambiente ou de uma pessoa. Quando
está acesa, durante o dia ou noite, além de enviar nossas intensões
como luz que toca outra luz em vário níveis, ela se torna uma energia
contínua de nossas orações, ela se torna a vigília de nossos
pensamentos, pois sempre que passarmos por ela seu brilho chamará nossa
consciência de volta para o propósito de nossa solicitação ou pensamento
e a sua luz atuará como um laser para concentrar a energia de nossas
intenções. Portanto ela ativa nossa fé nos mantendo em sintonia com o
Plano Astral Superior e é fato que uma vela acesa positivamente atrai os
bons espíritos para perto. Na realização de uma oferenda as velas
acesas ativam e potencializam nossas intenções.
É
importante saber também que uma simples vela consiste na união dos
quatro elementos. O elemento terra, ou energia telúrica, é representado
pela parafina que vem do petróleo, das profundezas do planeta; o
elemento ar, com a energia eólica, é representado pela fumaça que a vela
exala, ainda que tênue; o elemento fogo, ou energia ígnea, é
representado pela chama da vela e, finalmente, o elemento água, e a
energia mineral, é representado pela combustão dos materiais da vela
onde se desprendem moléculas de hidrogênio que se combinam com o
oxigênio e formam a molécula de água no estado gasoso.
Além
de todas essas vibrações, energias e elementos temos também a questão
da pigmentação da vela onde a cor, com base na cromoterapia, mexe com
nossas vibrações mental e energética. Por exemplo: a vela branca, que
representa a união de todas as cores, é purificadora, traz a sensação de
limpeza, claridade e estimula a criatividade; a vela amarela simboliza a
alegria de viver e o alto astral; a vela cor de rosa abre o coração e
estimula todas as formas de inspiração e amor, traz conforto e aconchego
à alma; a vela vermelha simboliza o dinamismo, a força e a coragem e é
uma boa pedida para quem está deprimido ou sem ânimo para nada; a vela
azul clara traz paz e tranquilidade, estimula o crescimento pessoal e
melhora o auto controle; a vela verde representa a esperança e a
abundância, estimula momentos de paz e cura, traz tranquilidade e acaba
com as tensões.
Espero
que vocês tenham conseguido entender um pouquinho deste importante
fundamento umbandista, mas como conhecimento nunca é demais, saliento
que este é um assunto legal para se estudar mais afundo e
detalhadamente.
AS VELAS E OS ORIXÁS.
As velas são ferramentas de ligação com nosso Pai Criador e suas Divindades.
Ao acender velas criamos elos de ligação com nossos Orixás, Guias, Mestres e Mentores.
As
chamas das velas acompanham as religiões ao longo da história da
humanidade. Elas fornecem amparo e aquecem nosso espírito, promovendo
bem estar a quem as utiliza.
Seja
de maneira magística ou religiosa a utilização das velas propaga
energias e se firmadas com propósito desencadeiam ações fantásticas em
nosso benefício e em benefício de nossos semelhantes.
Nunca
devemos esquecer de verbalizar nossos desejos, pois o verbo é movimento
e realização, e o fato de verbalizarmos nossos desejos estamos
programando ações e ligações divinas.
As
velas dedicadas aos Divinos Orixás unidas ao conhecimento dos fatores
de Deus promovem ações realizadores na vida daqueles que tem fé e
acredita no grande poder dos Sagrados Pais e Mães Orixás.
Abaixo descreverei as cores das velas bem como o campo de atuação de cada um de nossos Sagrados Papais e Mamães.
Pai Oxalá
Velas: Branca, e em casos específicos prata.
Campo
de Atuação: Pai Oxalá é a própria plenitude de Deus, os pensamentos de
Deus refletem em Oxalá. Podemos dedicar velas em diversos casos pois
Oxalá é o Pai Universal da Umbanda. Porém Oxalá é o trono Masculino da
Fé, e em casos de falta de confiança, necessidade de congregar valores
ou até apatia ante as coisas religiosas, podemos recorrer e este Divino
Pai.
Mãe Oyá-Tempo
Velas: Acende-se velas branca e vermelhas
Campo
de Atuação: Mãe Oyá é o Trono Feminino Fé. Senhora do Tempo, é bom
lembrar que não estamos nos referindo a fenômenos climaticos e sim o
Tempo de Eras. Acendemos vela á Mãe Oyá para combater desajuste na fé,
como o fanatismo ou até mesmo a fé apática, essa Mãe Orixá também é
invocado em casos de obsessãoou atuação de espíritos negativos.
Mãe Oxum
Velas: amarelas ou branca e amarela.
Campo
de atuação: Mamãe Oxum, como é carinhosamente chamada na Umbanda é o
Trono Feminino do Amor, quando nos referimos a Amor, não destacamos
somente o Amor entre homem e mulher, mas sim o amor de Deus, amor no seu
sentido amplo e universal. Podemos rogar a Mãe Oxum união para nossa
família, dissipação do ódio e do ciúme, agregação de fatores positivos,
prosperidade material e espiritual. Mãe Oxum também é a Senhora da
Concepção, portanto em casos de infertilidade podemos pedir seu auxílio,
ou até mesmo na hora de conceber projetos, idéias e ações esta amada e
Divina Mãe Orixá nos ampara sempre.
Pai Oxumaré
Velas: Azul-Celeste ou verde amarelo
Campo de Atuação: Pai Oxumaré é o Trono Masculino do Amor, seus dois principais fatores são: Diluidor e Renovador.
Este
amado Pai Orixá atua em nossas vidas diluindo os excessos e
desequilíbrios e renovando nossas vidas, os meios de vida eaté mesmo os
sentidos, para que possamos retomar nossa caminhada evolutiva. Diluição e
Renovação são duas das palavras chaves para pedidos de auxílio deste
Amado Orixá.
Pai
Oxumaré teve por aqueles que nada sabem seus atributos e atribuições
deturpados, porém gostaria de esclarecer que Pai Oxumaré é um Orixá
Masculino e não seis meses macho-seis meses fêmea como muitos dizem por
aí.
Pai Oxóssi
Velas: Verde-Escuro
Campo de atuação: Pai Oxóssi é o provedor de toda a aldeia, caçador ágil e tenaz.
Evocamos
este Sagrado Orixá, para que haja fartura em nossa mesa, que não nos
falte o alimento para o corpo e a alma. Pai Oxóssi é o Trono Masculino
do Conhecimento, portanto atua na expansão de nosso conhecimento e como
caçador representa a busca incessante pelo conhecimento.
Mãe Obá
Velas: Magenta ou rosa.
Campo
de atuação: Mãe Obá é o Trono Feminino do Conhecimento, Senhora da
Verdade, evocamos esta amada Mãe quando queremos que a Verdade se faça
presente em nossa vidas. Se Oxóssi é a expansão do Conhecimento, Mãe Obá
é a fixação deste conhecimento,portanto podemos evocar esta Divina
Orixá quando tivermos problemas nos estudos,acender uma vela antes de
uma prova para que consigamos fixar conhecimento.
Pai Xangô
Velas: Marrom, Vermelha e branca.
Campo
de atuação: Pai Xangô é Trono Masculino da Justiça. Senhor do
equilíbrio e da Razão, Pai Xangô pode nos auxiliar em casos de ações
judiciais, e em pedidos para que possamos recuperar nosso equilíbrio e
razão. Devemos clamar pela misericórdia de Xangô e evitarmos clamar sua
justiça, pois afinal somos todos devedores.
Mãe Egunitá
Velas: Laranja
Campo
de Atuação: Trono Feminino da Justiça, Mãe Egunitá é o próprio fogo
consumidor. Mãe Egunitá é a ação implacável da Justiça e da Lei. Devemos
evocá-la em casos de desequilíbrios, obsessões, e etc...
Mãe
Egunitá é o fogo que consome,mas que também aquece nas horas de
dificuldades, evocamos os seu fogoabrasador para nos defender das
injustiças e daqueles que desejam por venturanos prejudicar.
Pai Ogum
Velas: verde vermelha e branca ou vermelho e verde.
Campo
de Atuação: Trono Masculino da Lei, Ogum é o Defensor e Guardião de
toda a Criação Divina. Ela é a própria ordem Divina de tudo e de todos.
Senhor
de todos os caminhos, podemos pedir a abertura de nossos caminhos, além
de amparo, proteção e defesa contra todo e qualquer mal.
Mãe Iansã
Velas: vermelha e branca ou vermelha.
Campo
de atuação: Trono Feminino da Lei, Mãe Iansã é a Senhora dos Axés, pois
não há a propagação dos axés sem o direcionamento e movimento de Iansã.
Mãe
Guerreira e Defensora da Lei, podemos clamar sua proteção. Iansã é a
direção, é a Luz no fim do túnel, é também esta Mãe Orixá que direciona
os espíritos récem desencarnados aos seus lugares de merecimento.
Portanto, quando estivermos sem rumo ou direção podemos clamar o auxílio desta amada e Divina Mãe Direcionadora.
Pai Obaluaiyê
Velas: Preta e Branca, Violetas, Brancas
Campo
de Atuação: Trono Masculino da Evolução, Senhor da Sabedoria. Pedimos o
auxílio de Pai Obaluayê para nos dotar de sabedoria, para aquietar
nosso íntimo e emoções turbulentas, pois Obaluaiyê é também o Senhor da
Quietude, afinal o silêncio é a oração dos sábios.
Orixá
da Cura de todas as doenças que possam afetar o corpo e a alma, pode
recorrer ao seu poder curador em casos de doenças físicas, emocionais e
espirituais.
Pai
Obaluayiê tem como um de seus muitos fatores a Transformação, portanto
podemos rogar a este Pai Amoroso a transformação de nosso negativismo,
ou de qualquer coisa que possa ser transformada em nossa vida, para que
possamos evoluir de fato.
Mãe Nanã
Velas: Lilases e Brancas
Campo
de atuação: Trono Feminino da Evolução Mãe Nanã é a Senhora do Saber,
da Maturidade. Essa Mãe Orixá atua decantando de nossas vidas todos os
males.
O
significado da palavra decantar é: Separar, por gravidade, impurezas
sólidas que se contenham em um líquido. Portanto Mãe Nana atua
purificando nossa alma e sentimentos a fim de livrar-nos dos males que
possam afligir nossa mente e espírito.
Mãe Iemanjá
Velas: Azuis-Claras
Campo de Atuação: Trono Feminino da Geração, Mãe Iemanjá é a Matriz Geradora de todas as coisas geradas por Deus.
Senhora
da Criatividade e Mãe das oportunidades, podemos clamar seu auxílio
para que gere o necessário em nossas vidas para continuarmos nossa
caminhada ao nosso Pai Criador.
Pai Omolu
Velas: Roxas
Campo
de atuação: Trono Masculino da Geração. Pai Omulu é o punidor de todos
aqueles que cometeram atentados contra a vida. Um de seus fatores éo
paralisador de excessos.
ISSO TAMBÉM DEPENDE DE CADA CASA.
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