Estudos gerais para médiuns da corrente de trabalho Umbanda
BATER CABEÇA
Antes de ser uma tradição, um rito
(cerimônia) da Umbanda, é o primeiro e principal ato de humildade e
resignação de um filho de fé.
Inicia-se o ritual batendo cabeça para o
Peji/Conga, reverenciando aos Orixás e a Divina Trindade. Caso seja uma
visita, o batimento de cabeça é opcional ou a convite do sacerdote da
casa.
Durante o batimento de cabeça, pedimos a proteção aos nossos Orixás de cabeça (quando conhecidos), nosso Anjo da Guarda e Guias.
Em seguida, saúda-se o Atabaque, pedindo
licença e proteção aos seus donos, saudamos o tambor, por este ser, um
dos pontos da “firmeza” da Casa.
Saudamos a Tronqueira, sempre na direção da porta ou porteira, ou ao lado oposto do Peji/Conga.
Não batemos cabeça para Exu, mas, temos e
devemos ter todo o respeito e carinho por nossos irmãos de sina e de
destino, afinal eles são Orixás e Entidades igualmente aos “Santos”.
Para saudação a Exu, ajoelhamos com o
joelho esquerdo e tocando com a mão esquerda o solo, reverenciamos aos
Maiorais da Casa e Guardiões, pedindo licença e proteção para os
trabalhos que irão se iniciar. Pedimos também, que essas Entidades
possam nos resguardar de espíritos baixos (Quiumbas), afim de não
atrapalharem o bom andamento da Gira.
Em algumas casas bate-se cabeça para a Chefe do Terreiro.
SAUDAÇÃO (DAS ENTIDADES):
Quando incorporarmos, nossos Guias
(entidades), eles devem proceder da mesma forma que os médiuns,
obedecendo a hierarquia da Casa.
GUIAS (colares)
Os colares usados na Umbanda são pólos de
irradiação, pára-raios, defesa, patuás, bentinhos, terços ou qualquer
nome que queira dar, conforme crença, região ou língua. Na Umbanda são
usadas as guias (colares), as pulseiras, braçadeiras (contra-eguns),
patuás e outros elementos que obedecem os seguintes preceitos.
Usa-se somente produtos naturais como :
sementes, pedras, conchas, pedras preciosas e semi-preciosas (mesmo que
lapidadas), cristais e outros. Jamais usa-se plástico ou outro produto
artificial,usa-se metal apenas quando o Guia Espiritual ou Orixá pede.
Podem ser usados peles, partes de animais
(dentes, guizos, unhas, etc) sempre em harmonia com a Entidade a quem
se oferta a guia.
As contas, sementes e outras peças devem formar múltiplos de 3, 7 ou 9.
Toda guia deve ser cruzada (benzida) pelo Sacerdote/Sacerdotiza e pelos Guias Espirituais Chefes de seu terreiro.
GUIA BRANCA : confeccionada de pequenas miçangas é usada pelo médium iniciante; é a chamada Guia de Anjo de Guarda.
GUIA BRANCA E OUTRA COLORIDA: usada pelo médium, após seu Guia de frente ter mostrado a que Linha pertence.
GUIA DE CRISTAL COLORIDA:
usada pelo médium após seu Guia de Frente ter riscado e cantado seu
Ponto. ( a Entidade diz como e quais as cores que ele usa e o
Sacerdote/Sacerdotiza confecciona a Guia de acordo com as instruções da
Entidade e das normas da Tenda).
GUIA DE CRISTAL TODA BRANCA: é a chamada Guia de Oxalá, usada por médiuns com Guia Identificado.
GUIA ATRAVESSADA e/ou BRAJÁS:
é usada pelo médium que possui grau confirmado pelo Guia Chefe do
terreiro, isso após ter passado pelos preceitos referentes ao cargo, no
caso de Entidade de direita, atravessada do pescoço ao lado direito da
cintura, se de esquerda, do pescoço ao lado esquerdo da cintura.
GUIA e/ou BRAJÁS CONTENDO AS CORES DAS SETE LINHAS:
são as chamadas guias de Sacerdote/Chefe de Terreiro, ela cruza do
pescoço e peito do médium ao lado direto da cintura, somente sendo
permitida aos médiuns iniciados e coroados como Sacerdotes.
OTÁ (embora otá seja usado na nação e não na umbanda achei interresante colocar aqui.)
Pedras recolhidas do ponto de força dos
Orixás, que são consagradas aos mesmos, conforme a regência do terreiro.
O Otá é utilizado como elemento de ligação entre o médium Sacerdote, o
terreiro e as energias do respectivo Orixá. Após realizado o ritual pelo
Caboclo Chefe do Terreiro, o médium Sacerdote seu Otá no Peji/Conga,
conforme orientação do Guia Chefe, O Otá devem ser utilizados sempre que
o médium sentir necessidade. Os médiuns da corrente também podem
possuir seus Otás, conforme sua regência e devem ser consagrados e
guardados conforme a orientação do Caboclo Chefe do terreiro.
DEFUMAÇÃO
O defumador é utilizado para a limpeza
astral de ambientes e pessoas, devendo ser feito com carvão em brasas e
ervas secas, sendo que estas de acordo com a intenção da defumação. A
finalidade do carvão é atrair as vibrações negativas enquanto as ervas
atrairão as vibrações positivas. O defumador também pode ser feito com
incenso puro de boa qualidade.Usamos normalmente antes das giras ou
sessões , para “literalmente” fazer uma limpeza na casa e na aura das
pessoas, tornando assim o ambiente mais leve e harmonioso. A defumação, é
o último dos rituais, para a higienização, tanto dos médiuns como da
Casa.
VELAS
Poderoso elemento mágico auxiliar nos
trabalhos do Terreiro, a vela representa o elemento fogo, e fortalece
as vibrações coloridas das nossas Entidades.
Sempre que queremos entrar em contato com
o mundo astral (superior ou inferior), a vela é a principal chave de
acesso para isto.
Intimamente ligado a fé e a mentalização,
o ato de acender uma vela ritualística ou religiosamente, deve ser
feito com concentração e fé metalizando a finalidade que se quer. É o
momento em que o médium faz uma “ponte mental”, entre o seu consciente e
as forças Divinas, pedindo ou agradecendo às Entidades, Seres ou
Orixás, os quais estiver afinizado.
Muitas pessoas acendem velas para os
Guias de forma automática e mecânica, sem nenhuma concentração. É
preciso ter consciência do que se esta fazendo, da grandeza e
importância, pois a energia emitida pela mente, irá englobar a energia ígnea (do fogo) e, juntas viajarão no espaço para atender a razão da queima desta vela.
Sabemos que a vida gera calor e que a
morte traz o frio. Sendo uma chama de vela cheia de calor, ela tem amplo
sentido de vida, despertando nas pessoas a esperança a fé e o amor.
Quem usar suas forças mentais com ajuda da “magia”das velas, no sentido
de ajudar alguém, irá receber em troca uma energia positiva; mas, se
inverter o fluxo de energia, ou seja, se o seu pensamento estiver
negativado (pensamentos de ódio, vingança, etc…) e utilizá-la para
prejudicar qualquer pessoa, o retorno será infalível, alertando que as
energias de retorno serão sempre maiores, pois voltarão com as energias
de quem as recebeu.
A intenção de acendermos uma vela, gera
uma energia mental no cérebro é esta energia que a entidade irá captar
em seu campo vibratório. Assim, podemos dizer que: Nem sempre a
quantidade está relacionada diretamente a qualidade, a diferença estará
na fé e mentalização do médium. Desta forma, é inútil acreditar que
podemos “comprar favores” de uma entidade, negociando com um valor maior
de quantidade de velas….
É importante salientar, que sempre que
acendermos uma vela em nossa casa devemos direcionar nosso pensamento à
Entidade que irá recebê-la, pois como elemento mágico, o fogo não
direcionado, pode trazer prejuízos para o nosso lar. Devemos evitar
acender velas em intenção de pessoas que não convivem em nosso ambiente
doméstico, para esta finalidade, procure acender a vela no Peji/Congá.
ÁGUA
A água é com certeza um dos elementos
mais poderosos e o mais utilizado nos diversos rituais, ela representa a
fonte da vida e a purificação Utilizamos a água para todas as
cerimônias de preparação de médiuns (amacis, banhos, quartinhas e etc),
como também para a cerimônia anual de lavagem do Terreiro entre outras.
ATABAQUE NA UMBANDA. ( TAMBOR)
Os Atabaques são instrumentos de
percussão, com aparência de um barril aberto nas duas extremidades com
couro cobrindo uma delas, que na Umbanda são tocados com as mãos. São
identificados como:
- RUM (grave);
- RUMPI (grave e agudo);
- LE (agudo).
Para perfeita harmonia e vibração dos
pontos cantados, um único Ogã não consegue fazer os contra tempos,
repiques, arrebates e outros, sozinho, são necessários no mínimo três
ogãs para executarem com harmonia e vibração os Pontos do Terreiro.
Como elemento de firmeza e sustentação na
Umbanda, os Atabaques também precisam ser devidamente preparados para a
finalidade a que se destinam, devendo passar por procedimentos e
preceitos próprios, como a deitada(recolhimento), consagrações e
oferendas respectivas aos seus Orixás e Guias da apadrinhamento,
conforme orientação do Guia Chefe do terreiro, sendo aconselhável não
serem tocados por médiuns não iniciados.
Uma vez consagrados os Atabaque não podem
ser retirados do terreiro sem a devida preparação e preceitos
necessários, que devem ser feitos pelo Sacerdote/Sacerdotiza e Ogã
Alabe, conforme orientação do Guia Chefe do terreiro.
OGÃ NA UMBANDA ( TAMBOREIRO)
Aquele que fornece a devida sustentação
aos trabalhos da Casa, juntamente com o Sacerdote/Sacerdotiza e demais
Entidades, aquele que toca no couro com amor, respeito e
responsabilidade.
O Ogã precisa ter uma preparação, pois
ele também é um médium, além de ser uma de suas obrigações saber todos
os Pontos do terreiro, os Ogãs são observados e avaliados pelo Sacerdote
que será orientado pelo Guia Chefe do terreiro, sobre qual deles
deverá passar por uma feitura específica, para sua consagração ao cargo
de Ogã Alabe, aquele que será o responsável pela “curimba”. Na Umbanda,
o Ogã Alabe pode ser um médium incorporante, desde que haja outro Ogã
que possa manter o toque, também podendo auxiliar o
Sacerdote/Sacerdotiza na condução da Gira se for necessário. Vale
esclarecer que sendo o Ogã Alabe incorporante, o mesmo deve passar por
todos os preceitos e procedimentos como um médium normal da corrente.
A Curimba será formada da seguinte forma:
- RUM deve ser tocado pelo Ogã Alabe, sendo dele a iniciativa do toque e arrebates;
- RUMPI deve ser tocado pelo Ogã mais antigo e não feito Alabe, sustenta a base do toque acompanhando os arrebates;
- LE deve ser tocado pelos demais Ogãs, sustentam a base do toque.
De acordo com a necessidade e condições
do terreiro, a “curimba’ pode ser formada com dois Atabaques, sendo um
RUMPI e um LE, contudo, seguindo as mesmas orientações.
PONTOS CANTADOS
Cânticos ou chamados dos Orixás,
verdadeiros mantras que são utilizados nas giras de Umbanda, funcionam
como elo de ligação entre os médiuns e o Plano Astral. Os pontos trazem
em suas letras fundamentos, ordens do Astral, chaves das Entidades,
comandos etc. É de extrema importância,que todos os médiuns conheçam
todos os pontos cantados no terreiro e que sejam entoados no ritmo e na
melodia apropriada, pois quando desafinados, causam mal estar e
desarmonizam a gira.
O médium que brinca, permanece desatento
ou deixa de entoar os pontos durante a gira, está acarretando para si
mesmo sérios problemas de comunicação com o Plano Astral e com suas
Entidades, da mesma forma quebrando a vibração da corrente, além do que,
denota sinal de desrespeito.
PEMBA
A Pemba (verdadeira), é um giz branco,
feita a partir de matéria prima chamada “cauim”, um calcário, parecido
com o gesso, esse cauim é moído e adicionado também ao pó de algumas
sementes e ervas sagradas. Depois de misturados e peneirados, é feito
uma “papa” onde se dará o formato aproximado de um “quibe”, e colocado
para secar. Ela pode ser preparada no terreiro ou pode ser comprada
pronta, branca ou colorida. A Pemba tem a finalidade de riscar Pontos
de segurança, confirmação, e muitos outros trabalhos que necessitem de
forma escrita no solo ou em objetos.
PONTOS RISCADOS
Um Ponto Riscado é o conjunto de símbolos
escritos com a Pemba, e representam simbolos e selos magísticos
utilizados pelas Entidades, quer para identificação ou abertura de
portais com os quais trabalham. Estes Pontos são escritos de formas
variadas e com cores específicas dependendo dos trabalhos para os quais
se destinam.
O Ponto Riscado, na maioria das vezes é
feito pela Entidade, contudo, pode ser feito pelo médium, desde que este
esteja preparado e iniciado para tal, o que necessita de empenho do
médium para o perfeito conhecimento da escrita e das dimensões que
deseja atingir. Não obstante, não é raro encontrarmos médiuns (ou
sacerdotes), que não conhecem a verdadeira magia e significado destes
pontos, usando e abusando, sem terem noção do que estão manipulando, vale
salientar, que esta prática traz riscos com proporções desconhecidas,
já que inadvertidamente podem ser abertos portais dimensionais, que sem o
devido selo/chave de fechamento, permanecerão abertos trazendo toda
sorte de energias para nosso plano.
PUNHAIS FACAS E PONTEIROS
Os ponteiros têm diversas aplicações
dentro de um ritual, mas o mais utilizado é de direcionador de
energia. É como se fosse um fio terra para algumas cargas ou então como
captor de energias movimentadas em determinados locais.
Normalmente é utilizado pela Entidade para confirmar o ponto, de identificação, ou ponto de segurança. Usa-se ainda como elemento mágico, neste caso, somente o médium preparado e iniciado nos conhecimentos pode utilizá-lo para fins magísticos, pois são grandes condensadores de energias.
Normalmente é utilizado pela Entidade para confirmar o ponto, de identificação, ou ponto de segurança. Usa-se ainda como elemento mágico, neste caso, somente o médium preparado e iniciado nos conhecimentos pode utilizá-lo para fins magísticos, pois são grandes condensadores de energias.
Facas e punhais, são utilizados pelas
Entidades de forma magística, no caso da faca, cortar energias negativas
ou negativadas, segmentar forças, sendo que os punhais como são
perfurantes e sem corte, usa-se para penetrar e dissipar energias
estagnadas, também podem ser utilizados como ponteiros. Da mesma forma
que o ponteiro, o manejo de facas e punhais por médiuns necessita de
conhecimento, preparação e iniciação.
ARO DE COBRE
Círculo de cobre usado magisticamente
pelas Entidades e médiuns iniciados, para descarregar ou imantar
energias, sendo usado diretamente no consulente ou como perímetro de
escritas magísticas (pontos riscados).
ADJÁ ( SINETA)
Objeto parecido com um sino (badalo)
que pode possuir de 1 a 3 bocas. Sua função é quebrar campos magnéticos,
é muito utilizado na incorporação de Orixás, principalmente quando
estão saudando o Peji/Conga, também Facilita o entrosamento entre
médium e Guia.
CHARUTOS, CACHIMBOS E CIGARROS
Geralmente quando as
Entidades estão em terra (incorporados), usam charutos, cigarros ou
cachimbos em seus procedimentos. Vale a pena observar, que eles na
verdade não fumam (não tragam a fumaça) como faria um usuário, apenas
enchem a boca com a fumaça e a expelem sobre o consulente ou para o ar. O
fumo age como uma defumação direcionada, atingindo diretamente o local
afetado pelas energias nocivas. Sendo a folha de fumo, um vegetal,
acumula fluido, vibrações e magnetismo solar, lunar, telúrico
(terrestre) e astral. Quando queimado, libera estas energias, somadas as
vibrações e mentalizações da Entidade , que irão desagregar e “limpar” a
aura do consulente.
BEBIDA ALCOÓLICA OU NÃO
Da mesma forma que o cigarro, a bebida
alcoólica é utilizada pela Entidade, de forma a retirar de sua
composição química, elementos que juntos de outros utilizados ou mesmo a
própria mentalização da Entidade, provocam um processo alquímico, que
atuará diretamente no consulente ou ambiente a ser limpo ou
“desinfetado”. Há que se esclarecer, que a bebida alcoólica não é um
elemento absoluto para a realização de trabalhos das Entidades, que
fazem uso das mesmas com moderação.
O álcool, tem emprego sério na Umbanda, a
linha de esquerda principalmente, e a linha intermediária, são os que
mais fazem uso da bebida alcoólica. Estas linhas utilizam muito de
energias etéricas, extraídas da matéria (ex.:alimentos, álcool, etc…),
para manipulação de sua magias,que servem como “combustível” ou
“alimento”, sendo estas bebidas uma grande fonte desta energia.
Estas linhas, estão mais próximas às
vibrações da Terra (faixas vibratórias), onde ainda necessitam destas
energias, retiradas da matéria para realizar seus trabalhos e magias. O
álcool também é usado p/ limpar/descarregar pontos de Pemba ou pólvora.
Com relação a bebidas não alcoólicas, seu
uso segue o mesmo princípio, sendo que, se houver desequilíbrio por
parte do médium, não haverá grandes efeitos nocivos a sua saúde.
OFERENDAS, DESPACHOS e OBRIGAÇÕES
As Oferendas são rituais feitos pelos
médiuns aos Orixás e Entidades, com a finalidade de agradar, agradecer,
efetuar pedidos de caráter religioso, de saúde e etc, dentro do que é
estabelecido pela Lei e Justiça Divina. Elas podem ser feitas de varias
formas, sempre utilizando elementos de força e energia do Orixá ou
Entidade oferendada e podem ser tipos de pratos de comida, frutas,
velas, vestimenta e outros objetos respectivos aos oferendados. As
Oferendas tem caráter voluntário e podem ser feitas sempre que o médium
sentir vontade, podendo ser feita para vários Orixás e Entidades ao
mesmo tempo, respeitando o tempo de preparação e arriamento e devem ser
preparadas e entregues pelo próprio médium nos respectivos pontos de
força dos Orixás e Entidades.
Com relação aos Despachos, estes são
feitos geralmente com a intenção de limpeza, quebra de demanda, quebra
de feitiços e ações de mesmo caráter. Os Despachos não seguem uma linha
específica de elementos, já que as Entidades utilizam de seus
conhecimentos para resolver as questões, podendo orientar o que deve ser
introduzido, como e onde ser entregue. Vale esclarecer, que os
Despachos são feitos por Entidades de esquerda, com o auxílio do
Sacerdote/Sacerdotiza, sendo aconselhável que sempre ao fazer um
Despacho, Oferendar sua Entidade Guardiã de esquerda como forma de
agradecimento.
Quanto as Obrigações, como o nome já diz,
tem caráter obrigatório e são rituais necessários nas consagrações dos
médiuns ou quando são indicados pelo Guia Chefe do Terreiro ou Orixás e
Entidades da coroa do próprio médium, por um motivo específico, podem
ser Oferendas que utilizam os elementos de força e energia dos Orixás e
Entidades, sendo preparados e entregues da mesma maneira que as
Oferendas voluntarias., sendo assim, as Obrigações também podem ser
Despachos.
A oferenda, talvez seja uma das maneiras
mais primitivas do homem, de se encontrar com seus deuses, contudo, há
de se esclarecer que na oferenda, a pessoa não assume um “compromisso
cármico” (dívida); mas, no despacho, se houver um sentido de agressão e
não de defesa, é certo que ele aumentará seus débitos com os Senhores do
Destino.
PÓLVORA / FUNDANGA
Sua utilização deve ser feita com cuidado
e por médium preparado e iniciado, amparado pela Entidade que solicitou
e dirige o trabalho, já que existe o risco de que não surte efeito
esperado e também o risco de queimaduras ao consulente e ao próprio
médium. De modo geral a Pólvora e disposta em circulo riscado no chão,
grande o suficiente para que caiba o consulente em seu interior e possa
ser ativada pelo médium de forma segura.
Ao ser queimada ou mesmo explodida,
provoca-se um grande deslocamento de ar, repercutindo imediatamente no
corpo áurico (aura) do consulente, desagregando todas energias
negativas, miasmas e literalmente “queimando” larvas astrais que possam
estar presas ao corpo espiritual da pessoa atendida. Em alguns casos,
diante da necessidade, a Entidade responsável pode inserir outros
elementos na queima como por exemplo o enxofre. É aconselhável que este é
um procedimento, seja assistido somente por médiuns iniciados, uma vez
que já estão com seus Guardiões definidos e atuantes.
BANHOS DE DESCARGA / DESCARREGO
Desde épocas remotas é conhecida a forma
mágica das plantas e ervas medicinais. Daí os banhos serem considerados
veículos de purificação do corpo e da mente, incluindo-se no processo de
mediunidade dentro dos centros e terreiros de Umbanda.
O banho de descarga é um descarregamento dos fluídos pesados de uma pessoa.
O banho de descarga mais usado é feito
com ervas positivas, variando de acordo com os fluídos negativos
acumulados que uma pessoa está carregando, e de acordo com os orixás que
a pessoa traz em sua cabeça.
O banho de descarga com ervas deve ser tomado após o banho rotineiro, de preferência com sabão da costa, sabão neutro ou sabão de coco.
Um banho de descarga não deve ser jogado brutalmente pelo corpo e sim suavemente, com o pensamento voltado para as falanges que vibram naquelas ervas ali contidas.
O banho de descarga com ervas deve ser tomado após o banho rotineiro, de preferência com sabão da costa, sabão neutro ou sabão de coco.
Um banho de descarga não deve ser jogado brutalmente pelo corpo e sim suavemente, com o pensamento voltado para as falanges que vibram naquelas ervas ali contidas.
Os banhos de ervas, são classificados normalmente em três tipos: Banho de Descarga, Banho de Ritual e o Banho de Iniciados.
MARAVILHOSO ERNSINAMENTO SE POSSIVEL ME ENVIAR CÓPIA PARA CARTELAOCARAGUA@HOTMAIL.COM AGRADECIDO DESDE JÁ
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