Curumim Cunhataã..
Cunhataã nasceu no alto do Rio Araguaia, na Tribo dos Tapirapé. Ele era um indiozinho alegre e destemido. Sua aldeia estava sempre em pé de guerra com seus vizinhos da Tribo Karajá.
O Cacique, pai de Cunhataã, tentava apaziguar a situação, mas eram
constantemente atacados e saqueados. Quando Cunhataã contava com 6 anos
de idade, sua Tribo sofreu um ataque surpresa dos Karajá... Os homens se
empenharam no combate, mas mulheres e crianças da tribo foram
sequestrados. A intenção dos índios Karajá era a de expandir sua tribo e
fortalecer sua raça.
Curumim Cunhataã foi levado com sua mãe para a Tribo do inimigo e
obrigado a conviver com eles. O indiozinho combinou com outros
indiozinhos uma fuga para retornar a sua aldeia e buscar ajuda, mas foi
surpreendido em seu intento. Mesmo assim conseguiu fugir dos seus
captores e se embrenhar na Mata Atlântica. Tentou por dias localizar sua
aldeia, mas quando a encontrou percebeu que estava destruída e que os
demais índios haviam se mudado. Eles estavam tentando se reconstruir
para resgatar suas mulheres e crianças.
Cunhataã estava cansado, ferido e faminto. Voltou para onde estava, mas
chegou cambaleante e doente. O chefe dos Karajá reconheceu que o menino
era um índio forte e merecia ser bem tratado. O pajé buscou salvá-lo,
mas a doença tomou conta de seu corpo infantil. Em poucos dias Cunhataã
morreu deixando sua mãe e seus amigos tristes. Seu nome nunca mais foi
esquecido, pois diziam:"- Morreu um pequeno grande guerreiro!"
Os Tapirapé reconstruiram suas aldeias em outras localizações. Uma parte da tribo rumou para a Ilha do Bananal e a outra para a Serra do Urubu Branco. Alguns, ainda, foram em direção à Mata Amazônica e se misturaram às outras tribos. Os Karajá miscigenaram sua raça com as mulheres e crianças Tapirapé. Inclusive, os Kayapó invadiram as aldeias dos Tapirapé. Enfim, uma das maiores raças indígenas do solo brasileiro, sofreu muitas perdas após vários ataques, reduzindo drasticamente sua população.
Os Tapirapé reconstruiram suas aldeias em outras localizações. Uma parte da tribo rumou para a Ilha do Bananal e a outra para a Serra do Urubu Branco. Alguns, ainda, foram em direção à Mata Amazônica e se misturaram às outras tribos. Os Karajá miscigenaram sua raça com as mulheres e crianças Tapirapé. Inclusive, os Kayapó invadiram as aldeias dos Tapirapé. Enfim, uma das maiores raças indígenas do solo brasileiro, sofreu muitas perdas após vários ataques, reduzindo drasticamente sua população.
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