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terça-feira, 11 de dezembro de 2012

Preto velho pai cipriano

PRETO VELHO PAI CIPRIANO.
"A figura do Preto-Velho é um símbolo magnífico. Ela representa o espírito de humildade, de serenidade e de paciência que devemos ter sempre em mente para que possamos evoluir espiritualmente.

Certa vez, em um centro do interior de Minas-Gerais, uma senhora consultando-se com um Preto-Velho comentou que ficava muito triste ao ver no terreiro pessoas unicamente interessadas em resolver seus problemas particulares de cunho material, usando os trabalhos de Umbanda sem pensar no próximo e, só retornavam ao terreiro, quando estavam com outros problemas.

O Preto-Velho deu uma baforada com seu cachimbo e respondeu tranquilamente:

"Sabe filha, essas pessoas preocupadas consigo próprias, são escravas do egoísmo. Procuramos ajudá-las, resolvendo seus problemas, mas, aquelas que podem ser aproveitadas, depois de algum tempo, sem que percebam, estarão vestidas de roupa branca, descalças, fazendo parte do terreiro.Muitas pessoas vem aqui buscar lã e saem tosqueadas, acabam nos ajudando nos trabalhos de caridade".

Essa é a sabedoria dos Pretos-Velhos... Os Pretos-Velhos levam a força de Deus (Zambi) a todos que queiram aprender e encontrar uma fé. Sem ver a quem, sem julgar, ou colocando pecados.

Mostrando que o amor a Deus, o respeito ao próximo, o respeito a si mesmo , a força de vontade e encarar o ciclo da reencarnação, podem aliviar os sofrimentos do karma e elevar o espírito para a luz divina, fazendo com que as pessoas entendam e encarem seus problemas procurando suas soluções da melhor maneira possível dentro da lei do dharma e da causa e efeito.

Eles aliviam o fardo espiritual de cada pessoa fazendo com que ela se fortaleça espiritualmente. Se a pessoa se fortalece, e cresce, consegue carregar mais comodamente o peso de seus sofrimentos.

Ao passo que se ela se entrega ao sofrimento e ao desespero, enfraquece e sucumbe por terra pelo peso que carrega. Então cada um pode fazer com que seu sofrimento diminua ou aumente de acordo como encare seu destino e os acontecimentos de sua vida:

"Cada um colherá aquilo que plantou. Se tu plantaste vento colherás tempestade. Mas, se tu entenderes que com luta o sofrimento pode tornar-se alegria vereis que deveis tomar consciência do que foste teu passado aprendendo com teus erros e visando o crescimento e a felicidade do futuro. Não sejais egoísta, aquilo que te fores ensinado passai aos outros e aquilo que recebeste de graça, de graça tu darás. Porque só no amor, na caridade e na fé é que tu podeis encontrar o teu caminho interior, a luz e DEUS"


Pai Cipriano é um preto-velho vibrante na corrente de Oxalá, grande mandingueiro tem o Pai Jáco e Pai Miguel como seus companheiros espirituais, andam sempre juntos trabalhando em prol da humanidade usam as cores e as guias Pretas,Brancas e Amarelas. São essas cores que atuem em seus filhos: o Branco é a Paz, o Negro é ausência de sentimentos ruins e o amarelo é o raiar do sol iluminando os caminhos de seus filhos. Bebem Vinho tinto com café. Não gostam de Marafo. 
Usam bengalas pois suas roupagem espiritual é bem idosa, apesarem de preferir trabalhar de pé. com camisas brancas e adornados com cruzes de ferro no peito. Trabalham no desmanche de trabalhos pesados, principalmente de magias negras, grandes alquimistas da cura ministram seus passes revigorantes e transformadores. Adoram cruzes e figas de presente.
Quando vem em terra incorporam de forma rápida e contida, arcando o médium levemente para frente.
Sua forma mais conhecida é Pai Cipriano das Almas.

SÃO CIPRIANO, o feiticeiro, assim denominado para distinguir-se do célebre São Cipriano, bispo de Cartago, era filho de pais pagãos muito ricos. Nasceu em 250 d.C. na Antioquia, região situada entre a Síria e Arábia, pertencente ao governo da Fenícia. Desde a infância, Cipriano foi induzido aos estudos da feitiçaria e das ciências ocultas como a alquimia, astrologia, adivinhação e as diversas modalidades de magia.

Após muito tempo viajando pelo Egito, Grécia e outros países aperfeiçoando seus conhecimentos, aos trinta anos de idade Cipriano chega à Babilônia a fim de conhecer a cultura ocultista dos Caldeus. Foi nesta época que encontrou a Bruxa de Évora, onde teve a oportunidade de intensificar seus estudos e aprimorar a técnica da premonição. Évora morreu em avançada idade, mas deixou seus manuscritos para Cipriano, os quais foram de grande proveito. Assim, o feiticeiro dedicou-se arduamente, e logo se tornou conhecido, respeitado e temido por onde passava.


Vivia em Antioquia a bela e rica donzela Justina. Seu pai Edeso e sua mãe Cledonia, a educaram nas tradições pagãs. Porém, ouvindo as pregações do diácono Prailo, Justina converteu-se ao cristianismo, dedicando sua vida as orações, consagrando e preservando suavirgindade.

Um jovem rico chamado Aglaide apaixonou-se por Justina. Os pais da donzela, agora já convertidos à fé cristã, concederam-na por esposa. Porém, Justina não aceitou casar-se. Aglaide recorreu a Cipriano para que o feiticeiro aplicasse seu poder, de modo que a donzela abandonasse a fé e se entregasse ao matrimônio.

Cipriano investiu a tentação demoníaca sobre Justina. Fez uso de um pó que despertaria a luxúria, ofereceu sacrifícios aos demônios e empregou diversas obras malignas. Mas não obteve resultado, pois Justina defendia-se com orações a Deus e o sinal da cruz. A ineficácia dos feitiços fez com que Cipriano se desiludisse profundamente perante sua fé pagã e se voltasse contra o demônio. Influenciado por um amigo cristão de nome Eusébio, o bruxo converteu-se ao cristianismo, chegando a queimar seus manuscritos de feitiçaria e distribuir seus bens entre os pobres.

As notícias da conversão e das obras cristãs de Cipriano e Justina, chegaram até o imperador romanoDiocleciano que se encontrava na Nicomédia. Assim, logo foram perseguidos, presos e torturados. Frente ao imperador, viram-se forçados a negar a fé cristã. Justina foi chicoteada e Cipriano açoitado com pentes de ferro, mas não cederam. Irritado com a resistência, Diocleciano ainda lançou Cipriano e Justina numa caldeira fervente de banha e cera. Os mártires não renunciaram e tampouco transpareciam sofrimento. O feiticeiro Athanasio, que havia sido discípulo de Cipriano, julgou que as torturas não surtiam efeito devido a algum sortilégio lançado por seu ex-mestre. Na tentativa de desafiar Cipriano e elevar a própria moral, Athanasio invocou os demônios e atirou-se na caldeira. Seu corpo foi dizimado pelo calor em poucos segundos.

Após este fato, o imperador Diocleciano finalmente ordenou a morte de Justina e Cipriano. No dia 26 de setembro de 304, os mártires e um outro cristão de nome Teotiso, foram decapitados às margens do rio Galo da Nicomédia. Os corpos ficaram expostos por seis dias, até que um grupo de cristãos recolheu e os levou para Roma, ficando sob os cuidados de uma senhora chamada Rufina. Já no império de Constantino, os restos mortais foram enviados para a Basílica de São João Latrão.

São Cipriano levava consigo poderes ocultos obtidos por centenas de viagens feitas por todo o mundo, inclusive em certa época de sua vida obteve ensinamentos da famosa feiticeira de Évora, o qual aprendera magia negra. Isso despertou o interesse de personalidades de grande riqueza o que lhe possibilitou tornar-se dono de uma fortuna inestimável

 

Pai Joaquim

PAI JOAQUIM.
Pai Joaquim é bem conhecido na Umanda, muitos usam seus nomes compostos: Pai Joaquim de Angola, Pai Joaquim da Guiné, Pai Joaquim de Aruanda e tantas e tantas outras variantes. Falarmos de especificamente um é imposspivel então falaremos da falange desta entidade.

Pai Joaquim é o preto-velho que comanda todos os outros pais-velhos que traballham com o Orixá Oxossí, apesar de muitas variantes, todos os médiuns que trabalham com ele tem uma ligação interna com este Orixá. Este pai velho trabalha muito com curas por ervas, é muito "mateiro", sempre usando seu cachimbo é um grande alquimista e manipulador de ervas, assim como seu Orixá Regente. Gosta muito das cores tipicas como preto-branco, ás vezes usando o verde. Adora trabalhar com pés de ervas do lado, aruda e alecrim não faltam na mão deste velhinho.

Sua roupagem fluídica parece um senhor que viveu no mato, de calças arregaçadas, costumam não aparentar muita idade, mas sim a experiência que traz em seus olhos, a experiência de praticar a caridade e a cura acima de tudo.
Ponto Pai Joaquim

Pai Joaquim ê, ê
Pai Joaquim ê ah...
Pai Joaquim já vem de Angola,
Pai joaquim vem de Angola, Angolá...

Linha dos pretos velhos

LINHA DOS PRETOS-VELHOS.


   
Pai Antônio foi o primeiro preto-velho a se manifestar na Religião de Umbanda em seu médium Zélio Fernandino de Morais onde se esta be­leceu a Tenda Nossa Senhora da Piedade. Assim, ele abriu esta "linha" para nossa religião, introduzindo o uso do cachimbo, guias e o culto aos Orixás.

O "Preto-velho" está ligado à cultura religiosa Afro Brasileira em geral e à Umbanda de forma específica, pois dentro da Religião Umbandista este termo identifica um dos elementos for madores de sua liturgia, representa uma "linha de trabalho", uma "falange de espíritos", todo um grupo de mentores espirituais que se apresentam como negros anciões, ex-escravos, conhecedores dos Orixás Africanos.

São trabalhadores da espiritualidade, com características próprias e coletivas, que valorizam o grupo em detrimento do ego pessoal, ou seja, são simplesmente pretos e pretas velhas com Pai João, Pai Benedito da Cachoeira,Pai Zuluá, e Vó Maria, por exemplo.

Milhares de Pais João e de Avós Maria, o que mostra um trabalho desper sonalizado do elemento individual valorizando o elemento coletivo identificado pelo termo genérico "preto-velho". Muitos até dizem "nem tão preto e nem tão velho" ainda assim "preto velho fulano de tal". A falta de informação é a mãe do preconceito, e, no caso do "preto-velho", muitos que são leigos da cultura religiosa Umbandista ou de origem africana desconhecem valor do "preto-velho" dentro das mesmas.

Preto é Cor e Negro é Raça, logo o ter mo "preto-velho" torna-se característico e com sentido apenas dentro de um contexto, já que fora de tal contexto o termo de uso amplo e irrestrito seria "Negro Velho", "Negro Ancião" ou ainda "Negro de idade avançada" para identificar o homem da raça negra que encontra-se já na "terceira idade" (a melhor idade). Por conta disso alguns sentem-se desconfortáveis em utilizar um termo que à primeira vista pode parecer desrespeitoso ao citar um amável senhor negro, já com suas madeixas brancas, cachimbo e sorriso fácil, por trás do olhar de homem sofrido, que na humildade da subjugação forçada e escrava encontrou a liberdade do espírito sobre a alma, através da sabedoria vinda da Mãe África, na figura de nossos Orixás, vindo ao encontro da imagem e resignação de nosso senhor Jesus Cristo.

Alguns preferem chamá-los apenas de "Pais Velhos" o que é bonito ao ressaltar a paternidade, mas ao mesmo tempo oculta a raça que no caso é motivo de orgulho. São eles que souberam passar por uma vida de escravidão com honra e nobreza de caráter, mais um motivo de orgulho em se auto-afirmar "nêgo véio" e ex-escravo; talvez assim se mantenham para que nunca nos esqueçamos que em qualquer situação temos ainda oportunidade de evoluir. Quanto mais adversa maior a oportunidade de dar o testemunho de nossa fé.

O "preto-velho" é um ícone da Umbanda, resumindo em si boa parte da filosofia umbandista. Assim, os espíritos desencarnados de ex-escravos se identificam e muitos outros que não foram escravos, nesta condição, assim se apresentam também em homenagem a eles, por tê-los como Mestres no astral.

No imaginário popular, por falta de informação ou por má fé de alguns formadores de opinião, a imagem do "preto-velho" pode estar associada por alguns a uma visão preconceituosa, há ainda os que se assustam " com estas coisas" pois não sabem que a Umbanda é uma religião e como tal tem a única proposta de nos religar a Deus, manifestando o espírito para a caridade e desenvolvendo o sentimento de amor ao próximo. Não existe uma Umbanda "boa" e uma Umbanda "ruim", existe sim única e exclusivamente uma única Umbanda que faz o bem, caso contrário não é Umbanda e assim é com os "Preto-velhos", todos fazem o bem sem olhar a quem, caso con trário não é de fato um "preto-velho", pode ser alguém disfarçado de "velho-negro", o "preto velho" trabalha única e exclusivamente para a caridade espiritual.

São espíritos que se apresentam des ta forma e que sabem que em essência não temos raça nem cor, a cada encarnação, temos uma experiência diferente. Os pretos velhos trazem consigo o "mistério ancião", pois não basta ter a forma de um velho, antes, precisam ser espíritos amadurecidos e reconhecidos como irmãos mais velhos na senda evolutiva.

Quanto menos valor se dá a forma, mais valor se dá à mensagem, e "preto-velho" fala devagar, bem baixinho; quando assim se pronuncia, todos se aquietam para ouví-lo, parece-nos ouvir na língua Yorubá a palavra "Atotô", saudação a Obaluayê que quer dizer exatamente isso: "silêncio".

Nas culturas antigas o "velho" era sempre respeitado e ouvido como fonte viva do conhecimento ancestral. Hoje ainda vemos este costume nas culturas indígenas e ciganas. Algumas tradições religiosas man­têm esta postura frente o sacerdote mais velho, trata-se de uma herança cultural religiosa tão antiga quanto nossa memória ou nossa história pode ir buscar, tão antigos também são alguns dos pretos velhos que se manifestam na Umbanda.

Muitos já estão fora do ciclo reencarnacionista, estão libertos do karma, já desvendaram o manto da ilusão da carne que nos cobre com paixões e apegos que inexoravelmente ficarão para trás no caminho evolutivo.
Com certeza a mais carismática entidade que povoa os terreiros de Umbanda. A mística doPreto Velho é fruto de condições e circunstâncias únicas em terras brasileiras.
A sofrida vida dos escravos, trazidos da África, já bastante documentada e comentada, fazia com que os indivíduos, em função do penoso e extenuante trabalho a que eram submetidos, somado aos maus tratos, vivessem, em média, somente sete anos após sua chegada ao Brasil.

As mudanças no panorama econômico brasileiro, como a decadência do ciclo da cana-de-açúcar e a redução da atividade mineradora, fizeram com que uma grande leva de escravos migrados, para os centros urbanos, pudesse levar uma vida mais amena e conseguisse ter uma expectativa de vida mais longa.

Mesmo assim as condições de salubridade, nesta época, não favoreciam a longevidade.
Então surge a figura daquele escravo que, apesar das suas condições de vida, alcança idade avançada, personificando o patriarca da raça, cuja sapiência parece lhe ser conferida pelos cabelos brancos.

Nas sociedades tradicionais, a figura do idoso é um símbolo da experiência de vida e um pilar da cultura do grupo a que pertence; aquele que deve ser ouvido e cujos conselhos devem ser seguidos.

Vemos, portanto, o aparecimento de uma entidade cuja linha de trabalho é marcada pela tolerância, rústica simplicidade e um profundo sentimento de caridade. Só quem sofreu na carne as desventuras da vida, pode entender ou se aproximar da compreensão do sofrimento alheio, porque é possível responder a toda violência sofrida, com amor, sem nenhum sentimento revanchista ou de vingança.

Característica típica da raça africana é o apego à vida, alegria que se manifesta em musicalidade e uma sabedoria ancestral quase biológica, que transparece na religião.
A forma como se apresenta nos terreiros de Umbanda, através dos médiuns, é como uma pessoa muito idosa, curvada pelos anos. Às vezes apoiado em uma bengala, com uma voz meiga, algo paternal que atrai a confiança e simpatia de quem ouve.
Com movimentos lentos, típicos de um ancião, geralmente senta-se em um pequeno banquinho ou num pedaço de tronco, fumando seu cachimbo de barro ou um cigarro de palha, queimando seu fumo de rolo.

Gosta de beber desde a cachaça branquinha até o vinho tinto bem forte ou um café amargo. Mas uma de suas bebidas favoritas é a polpa do coco verde, triturada no pilão e misturada com um pouco de pinga.

As histórias que ouvimos a respeito dos Pretos Velhos, são bastante variadas e pitorescas.

Dizem que em vida, foram grandes sacerdotes do culto dos Orixás; que viveram muitos anos devido a seus conhecimentos mágicos, alcançaram a sabedoria e usam estes conhecimentos misturados a um pouco de bruxaria, para os trabalhos de cura e descarrego.

Porém, algumas histórias nos dizem que eles foram homens comuns, que alcançaram a redenção espiritual através dos suplícios do cativeiro. A sua tolerância ao martírio, sem manifestar revolta ou ódio pelos seus algozes e o profundo amor indiscriminado pela humanidade, os ascendeu a um patamar de mestres espirituais.

Outros nos contam que, em vida terrena, os Pretos Velhos eram homens predestinados, encarnados para assegurar um lenitivo ao sofrimento dos escravos, e que, por sua bondade e sabedoria, cativaram a amizade até dos senhores brancos, a quem também acudia com conselhos e curas. Daí a sua relativa liberdade para atender, com suas curas, ao povo pobre e sua misteriosa longevidade que lhe proporcionava a fama de sábio e feiticeiro por viver muito mais que a maioria dos escravos comuns.

A falange dos Pretos Velhos guarda sinais particulares e individuais da origem dos elementos que a compõem. Antigos escravos, estes ainda conservam certas designações que denunciam de qual nação ou tribo africana eram oriundos. Assim encontramos Pai Tião D’Angola, Vovó Maria Conga, Vovô Cambinda, Pai Joaquim de Aruanda, Pai Zeca da Candonga, todos com uma característica comum: a bondade e a doçura com que tratam os fiéis que os consultam, procurando um alívio para suas aflições.
Grandes conhecedores de magia, dos feitiços de Exú e das propriedades curativas das ervas, os Pretos Velhos usam também a fumaça de seus cachimbos, como os pagés e caboclos, para dissolver as cargas e energias negativas que envolvem as pessoas.
Trabalham com passes magnetizantes e indicam banhos de ervas para seus consulentes.
Porém uma de suas características mais marcantes é sua força psicológica. Sustentada pelo conhecimento espiritual, esta entidade surpreende e encanta.

Ensinando, com seu exemplo, a resignação aos golpes kármicos do destino.
Conhecido como o psicólogo dos pobres, o Preto Velho, embasado em sua rica experiência de vida e transpirando a sabedoria da idade, sabe, como ninguém, ouvir e entender os problemas de seus fiéis.

O grande segredo desta virtude está no perdão aos sofrimentos recebidos. Perdão este, sem discurso demagógico, que vem de um sentimento puro de desapego e humildade. Humildade. Talvez seja esta a palavra chave do carisma do Preto Velho.

Carinhosamente, também chamados de pai preto, estes guias ensinam uma importante lição de humildade e resignação diante das adversidades da vida, sem perder a alegria e o bom humor. É comum ouvir, dos mesmos, observações jocosas a respeito dos problemas. Simplificando o que parecia complicado, dando esperanças para fortalecer psicologicamente seu consulente, porque sabe que se fraquejarmos na lida da vida, os problemas se tornam maiores e não suportamos o fardo.

A grande lição que ensinam estas entidades é que colhemos o que plantamos. E esta é uma grande oportunidade para rever os erros cometidos, tomar consciência da nossa responsabilidade por nós mesmos na busca da felicidade.

A característica interessante é a forma descompromissada desta prática espiritual com o formalismo e austeridade presente em outras religiões. O adágio popular de que os velhos se parecem com crianças, tem um profundo senso prático no trabalho dos Pretos Velhos.

A informalidade e humildade destas entidades fazem os fiéis se sentirem descontraídos, como se estivessem na presença de um membro da família ou um velho amigo mais sábio, que lhes atende e aconselha falando francamente, procurando ajudar a resolver seus problemas.

Mãe oxum

                                                                                                                              OXUM ORIXÁ DA FERTILIDADE.

 Mãe Oxum. Sincretizada a Nossa Senhora Aparecida (para uns e Nossa Senhora da Glória para outros). A pequena imagem da santa foi retirada do rio Paraíba por pescadores da região em 1717. No início, a imagem de Nossa Senhora foi levada para casa de um dos pescadores conhecido por Filipe Cardoso. Em 1737 foi construída uma pequena capela nas margens do rio e cultuada por moradores da região. Em 1745 foi construída uma pequena igreja e em 1888, construíram uma nova igreja, que ficou conhecida como basílica velha e em 1980, foi inaugurada a atual basílica.

Oxum é Orixá que domina as mulheres de modo geral. É conhecida como Orixá da fertilidade, do amor e também a protetora das gestantes como Iemanjá.
Oxum tem grande atuação sobre as mulheres solteiras. Embora isso não seja uma regra, é ela quem protege a juventude. Oxum domina as cachoeiras e chefia uma das falanges da linha de Iemanjá, conhecida como a falange das sereias. Oxum consolida nos filhos da Umbanda a força da mediunidade, fortificando-a nos banhos de cachoeira.

Oxum representa a beleza e a pureza. Ela é evocada nos templos de Umbanda para limpeza fluídica das pessoas e do ambiente dos nossos templos. Por representar a moral e o modelo de mãe, ela é respeitadíssima nos templos de Umbanda.
Oxum representa a fertilidade, é a ela quem recorrem as mulheres que desejam engravidar, sendo também como Iemanjá responsável pela gestação e pelos recém nascidos. A Oxum recorrem todos que se sentem angustiados, desprezados e estéreis.
A atuação de Oxum nos trabalhos de Umbanda indica alguém extremamente caridoso, capaz de sacrifícios no lugar do próximo. Nos processos de descarga das pessoas que procuram nossos templos em busca de ajuda, é Oxum quem normalmente é evocada para efetuar inicialmente a limpeza fluídica. Oxum ajudará qualquer pessoa, independente dos sentimentos que alimenta, ela descarregará as pessoas através das sereias, seres elementais das águas manipulados pelo plano espiritual enviadas ao nosso plano físico.

Nas obrigações a Oxum são usadas rosas brancas sem os espinhos, velas de cor azul escuro e água pura. Deturpadores e chefes de terreiro mal preparados costumam levar suas correntes até as cachoeiras e lá depositam enorme quantidade de lixo e matanças, que em nada ajudarão essas pessoas que estão maculando um santuário consagrado a Oxum e a Xangô. Alguns levam bebidas como o champanhe, licor de cereja e outras bebidas, deixando lá as garrafas e as velas derretendo nas pedras, deixando imundo o local.

Oxum é o exemplo de mãe que nunca desampara seus filhos. Tenha fé em Oxum, aumente sua devoção por ela, faça como os caboclos, os pretos velhos, crianças e protetores da Umbanda: respeite-a sempre.
Devido a sua característica de aliviar o sofrimento das pessoas que comparecem aos terreiros, conquistou o respeito e a confiança de todos os seguidores da Umbanda, sendo conhecida como uma das rainhas da Umbanda Sagrada.

Oxum é respeitadíssima nos templos de Umbanda.
Cor ..................... Azul escuro, Amarelo
Domínios .............. As cachoeiras
Atuação ............... Fertilidade e maternidade
Saudação ............. Ai, iê, iê, Mamãe Oxum

Elemento ............. Água

Cabocla Iara

CABOCLA  IARA




 Iara é a deusa encantada das águas doces, diferente do deus Rudá que é o deus do mar, cultuado pelo povo indigêna, é a deusa mais ligada a Mamãe Oxum, a Cabocla Iara é uma cabocla muito conhecida na Umbanda, alguns afirmam ser irmã da Cabocla Jurema, mas de certo o que se sabe é que esta entidade é uma das falanjeiras da linha de Oxum, bem mesmo como diz o ponto:

Iara, deusa sagrada
dos rios dos manjerais
Iara, deusa sagrada
flecheira de Oxalá
nas matas que ela domina
não deixa filhos tombar
Oh Juremá, lara lara lara
Oh Juremê lere lere lere
Oxum lá nas cachoeiras
nas águas de Oxalá
Cabocla das Cachoeiras
É sereia em alto mar

Oh Juremá, lara lara lara
Oh Juremê lere lere lere


Então é certo que está entidade vibra na corrente de Oxum, abaixo segue o mito e a história desta Deusa tupi-guarani.
Iara ou Uiara (do tupi 'y-îara "senhora das águas") ou Mãe-d'água, segundo o folclore brasileiro, é uma sereia. De pele morena clara e cabelos negros, tem olhos verdes e costuma banhar-se nos rios, cantando uma melodia irresistível. Os homens que a vêem não conseguem resistir a seus desejos e pulam nas águas e ela então os leva para o fundo do rio, de onde nunca mais voltam. Os que retornam ficam loucos e apenas uma benzedeira ou algum ritual realizado por um pajé consegue curá-los. Os índios têm tanto medo da Iara que procuram evitar os lagos ao entardecer.

A História



ara antes de ser sereia era uma índia guerreira, a melhor de sua tribo. Seus irmãos ficaram com inveja de Iara pois só ela recebia elogios de seu pai que era pajé, e um dia eles resolveram tentar matá-la. De noite quando Iara estava dormindo seus irmãos entraram em sua cabana, só que como Iara tinha a audição aguçada os ouviu e teve que matá-los para se defender e, com medo de seu pai, fugiu. Seu pai propôs uma busca implacável por Iara. Conseguiram pegá-la; e como punição Iara foi jogada bem no encontro do rio Negro e Solimões. Os peixes a trouxeram à superfície e de noite a lua cheia a transformou em uma linda sereia, de longos cabelos negros, brilhantes e sedosos além de olhos azuis da cor do céu, com uma voz muito divina e uma beleza que enfeitiça os homens que a vêem. Iara era, segundo outros a deusa dos peixes e dos pescadores

O Mito
Moça bonita, de cabelos demasiadamente longos, que sempre mora nas águas perto das matas. Pode morar no mar, nos rios, nos lagos, nas cachoeiras e nas lagoas.
Vez por outra, nas horas mortas da noite, especialmente em noite de luar, canta.
Diz que duma voz tão boa, bonita e tocante que o homem que a ouve morre de paixão por ela.
Quando o Homem se apaixona por ela, ele é levado ao fundo das águas (mar,rio,cachoeira,lago ou lagoa)e é devorado pela Iara
Não se entende nada de suas cantigas porque canta em língua indígena. Se a mãe-d'água por acaso um dia morrer, sua fonte seca.


Cabocla jurema

CABOCLA JUREMA 

 Esta Cabocla é a Rainha das Matas, filha mais velha doCaboclo Tupinambá.Ela teve mais duas irmãs chamadas: Jupira e Jandira.Presta sua caridade em qualquer Casa de Cultos de Umbanda somente por caridade, não admitindo cobranças pela consulta.

Sua legião é constituída de grandes entidades espirituais,espíritos puros que amparam os sofredores,utilizando o processo de passes-curas atravézdas ervas.
Normalmente a entidade Cabocla Jurema,quando está trabalhando,atrai a presença,vibração de todas as caboclas Jurema ou seja,Jurema da Cachoeira,Jurema da Praia,Juremadas Matas etc,pois na realidade todas são uma única vibração que trabalham com ambientes da natureza,ex::lua,sol,mata,chuva,vento etc.

Jurema trabalha dentro da necessidade de cada pessoa,transmitindo coragem e energia.
Tem sempre uma palavra de alento e conforto para aqueles que sofrem de enfermidades.
Ela nos ensina a suportar as dificuldades e nos dá coragem para suportá-los.

Em qualquer lugar onde você esteja,quando o desespero tomar conta e a coragem lhe faltar,chame pela Jurema e sentirá sua força amparando você.

Cabocla, sendo igualmente uma entidade espiritual que trabalha na linha de Oxossi, é uma "cabocla", ou divindade evocada no Catimbó, cultos afro-brasileiros e mais prestigiada e respeitada na Umbanda. Entidade Guia - Chefe da Linha de Oxossi.

Ela trabalha na legião constituída de grandes entidades espirituais, espíritos puros que amparam os sofredores e mais necessitados, utilizando o processo de passes-cura através das ervas e pontos riscados.
Chame pela Jurema nas horas de dificuldade, pois essa cabocla sempre estará ali para ajudar seus filhos de Fé.


Existem várias dissidências desta entidade, Sabendo que a maioria dos aparelhos de ação da Cabocla Jurema serem filhos e filhas ligados a Iansã, pois é sua vibração Original.
Existem ainda:

Cabocla Jurema da Praia- ligada com Iemanjá- Caboclo Sete-Pedreiras*
Cabocla Jurema da Cachoeira- ligada com Xangô- Caboclo Lírio
Cabocla Jurema da Mata- ligada com Ogum- Caboclo Rompe-Mato
Cabocla Jurema Flecheira- ligada com Oxossí- Caboclo Sete-Flechas
Cabocla Jurema do Oriente- ligada com Ibeji- Caboclo Cobra Coral*
Cabocla Jurema Rainha- ligada com Oxalá- Caboclo Girassol
Cabocla Jurema Preta- ligada com Omulu/Obaluaye- Caboclo Arranca-Toco
Cabocla Jurema da Lua- ligada a Oxum- Caboclo Sete-Montanhas
Cabocla Jurema Mestra- ligada a Nanã- Caboclo Araúna

*Apesar de serem outra linha, assumem como companheiros destas entidades.



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CABOCLA JUPIRA 

 

 

  A Cabocla Jupira, guerreira e flecheira, de forte vibração e rude. Diz sua história que  dentro da linhagem dos Caboclos, a Cabocla Jupira é a primeira filha da Cabocla Jurema com o Caboclo Sete-Flechas. Irmã de Jandira, Jacira e Jaciara.
Na verdade esta mitologia serve para elucidar o seguinte. A energia vibracional da Cabocla Jurema vibra com Iansã, por ser a filha "primeira" ela descende de sua energia pura, sendo assim Jupira é uma cabocla Iansã com Oxossí, energia herdada do Caboclo Sete-Flechas. Enquanto a Jandira, Jacira e Jacira fundem-se em energias de outros Orixás.

Em terra a Cabocla Jupira tem uma postura muito firme, com olhos cerrados, diferente de outras caboclas quase não dança e é uma das únicas que usa penacho, pois representa a Corôa de sua Mãe Jurema, a Rainha   das Matas e Florestas. Jupira é a princesa das matas, guerreira que mora no Jacutá nome dado ao ponto de força de Iansã. Trabalha em descarregos e principalmente na limpeza dos ambientes. Sua cores principais são o Amarelo, Verde e Vermelho, podendo usar o Azul Anil. Por se ligar a Iansã não é difícil vê-la em giras pra Xangô.

CABOCLA JACIARA                                                                                                                     No tupi-guarani Jaciara quer dizer: Jaci-Lua, Ara- Grande outra interpretação seria: Jaci- Lua e Iara- Mãe. Sendo assim Jaciara tem várias interpretações: "Lua Grande", "Mãe Lua", "Luz da Lua", "Senhora da Lua".

A Cabocla Jaci é um falangeira de Nanã muito díficil de ver em terra, pois é uma cabocla que já não trabalha mais neste plano, somente alguns ainda tem esta entidade consigo, diz a lenda que a Cabocla Jaciara seria sua filha, irmã da Cabocla Jacira, mas o que se sabe é que a Cabocla Jaciara está ligada com Oxum, a senhora da lua para os tupi-guaranis.

Cabocla ligada aos montes, vales e cachoeiras. Guerreira e desbravadora de novos caminhos. Protege contra a preguiça e o desânimo; ajudando seus filhos em novas conquistas. Como uma cabocla de Oxum são grandes guerreiras que gostam de trabalhar para fim amorosos ou brigas familiares, adora o barulho e a beleza da cachoeira são caboclas muito fortes em seus trabalhos.

Oxum sendo sua senhora também tem ligação com Xangô e seus bravos Caboclos. A "Mãe da Lua" é uma cabocla encantada que sempre que está em terra irradia sua vibração de força para todos que estão presentes.

 

Caboclo tupinambá

CABOCLO TUPINAMBÁ 

 O termo tupinambá provavelmente significa "o mais antigo" ou "o primeiro", e se refere tanto a uma grande nação de índios, da qual faziam parte, dentre outros, os tamoios, os temiminós, os tupiniquins, os potiguara, os tabajaras, os caetés, os amoipiras, os tupinás (tupinaê), os aricobés e um grupo também chamado de tupinambá.

Os tupinambás como nação dominavam quase todo o litoral brasileiro e possuíam uma língua comum, que teve sua gramática organizada pelos jesuítas e passou a ser conhecida como o tupi antigo, constituindo-se na língua raiz da língua geral paulista e do nheengatu. Entretanto, normalmente, quando se fala em tupinambás, está-se a referir às tribos que fizeram parte da Confederação dos Tamoios, cujo objetivo era lutar contra os portugueses, também conhecidos como perós.

Apesar de terem raízes comuns, as diversas tribos que compunham a nação Tupinambá lutavam constantemente entre si, movidas por um intenso desejo de vingança que resultava sempre em guerras sangrentas em que os prisioneiros eram capturados para serem devorados em rituais antropofágicos. Autores como o alemão Hans Standen (A História dos Selvagens, Nus e Ferozes...), e os franceses Jean de Léry (Viagem à Terra do Brasil) e André Thevet (As Singularidades da França Antártica), todos do Século XVI, além das Cartas Jesuíticas da época, nos dão notícias muito precisas acerca de quem eram e como viviam os índios Tupinambás.
Em todas as tribos tupinambás era comum a observância aos heróis civilizadores, como chama Alfred Métraux em seu livro A Religião dos Tupinambás, que eram divindades que haviam criado ou dado início à civilização indígena (Meire Humane e Pae Zomé — mito ameríndio comum em toda a América Meridional). Também era comum a intercessão junto aos espíritos dos pajés, o uso dos maracás, chocalhos místicos cujo uso era obrigatório em qualquer cerimônia.
Atualmente existem dois núcleos de índios Tupinambá, no litoral da Bahia: Olivença, município de Ilhéus, com 20 aldeias e 3864 indígenas; e a aldeia Patiburi, município de Belmonte, com 199 pessoas.
Os tupinambás da Região Sudeste do Brasil tinham um vasto território, que se estendia desde o rio Juqueriquerê, em São Sebastião / Caraguatatuba, no Estado de São Paulo, até o cabo de São Tomé, no estado do Rio de Janeiro.
O grosso da nação tupinambá localizava-se na baía da Guanabara e em Cabo Frio, ou Gecay, o nome da mistura de sal e pimenta que os índios, embora não consumindo o sal, vendiam aos franceses (mairs, nome originário de Maíra ou Meire Humane), com os quais se aliaram quando estes estabeleceram a colônia da França Antártica na baía de Guanabara.
As tentativas de escravização dos índios para servirem nos engenhos de cana-de-açúcar no núcleo vicentino, levaram à união das tribos numa confederação sob o comando de Cunhambebe, chamada de Confederação dos Tamoios, englobando todas as aldeias tupinambás, desde São Paulo, Vale do Rio Paraíba (São José dos Campos, Taubaté e outras) até o cabo de São Tomé, com invejável poderio de guerra.

É neste ínterim que Nóbrega e Anchieta teriam sido levados por José Adorno de barco até Iperoig (atual Ubatuba), para tentar fazer as pazes com os índios fronteiros no local da atual cidade de Ubatuba (aldeia de Yperoig). Segundo a tradição, Nóbrega voltou até São Vicente com Cunhambebe e o Padre José de Anchieta ficou cativo dos tupinambás em Ubatuba. Neste período, ele teria escrito o Poema da Virgem. Fatos lendários e fantásticos teriam ocorrido nesta época do cativeiro, como o milagre de Anchieta: levitar entre os índios, que horrorizados, queriam que ele dali se retirasse pois pensavam tratar-se de um feiticeiro.
Seja como for, os padres com muita diplomacia, conseguiram desmantelar a Confederação dos Tamoios, promovendo a Paz de Iperoig, o Primeiro Tratado de Paz das Américas. Diz-se que depois de feitas as pazes, Nóbrega advertiu os índios de que, se voltassem atrás na palavra empenhada, seriam todos destruídos, profecia que de fato se concrettizou. Quando os portugueses atacaram os franceses do Rio de Janeiro, estes pediram ajuda aos índios, que acudiram a seus aliados. Isto levou ao extermínio dos tupinambás que moravam em aldeias em torno da Baía da Guanabara, na segunda metade do século XVI. Os que conseguiram se salvar foram os que se embrenharam nos matos com alguns franceses e os índios tupinambás de Ubatuba que, para não ajudarem os irmãos do Rio e não correrem riscos, ou se embrenharam nos matos ou foram assimilados pelos colonos em Ubatuba, gerando a atual população caiçara daquela região assim como a população cabocla do Vale do Paraíba Paulista e Fluminense.
Contudo, o golpe fatal ao fim dos tupinambás, foi o ataque ao último reduto francês em Cabo Frio, com a destruição de todas as aldeias. Tudo destruído com fogo e passado ao "fio da espada". Os sobreviventes ou se refugiaram nos matos e migraram para outras regiões ou alguns poucos ainda, no final do século XVI, podiam ser encontrados numa aldeia de índios cristãos próxima da então recém-fundada cidade do Rio de Janeiro, local onde morreu e foi enterrado o Padre Nóbrega.
Por esses motivos e por algumas declarações que denotariam em tese conivência com o extermínio indígena, é que o Padre José de Anchieta tem sido considerado muito polêmico até os dias atuais, embora noutras oportunidades, tenha declarado que se dava melhor com os Índios do que com os portugueses. Afinal, os padres jesuítas tinham a boa intenção e boa-fé de angariar novas almas para a Igreja, no movimento conhecido como Contra-Reforma, haja vista a Reforma que havia se iniciado e se espalhado pela Europa.

Pelo motivo de os tupinambás tomarem quase todo território nacional podemos dizer que todos somos descendentes desses grandes guerreiros.
Na nossa Umbanda, quando começaram a chegar espiritos de Índios, um dos primeiros foi o Cacique Tupinambá, este logo formou a falange dos Caboclos Tupinambá, este cacique é chamado de rei dos índios pois era o que tinha mais poderes dentre eles, mitos contam que de sua união com a Cabocla Jurema nasceu o Caboclo Sete-Flechas comandante da linha de Oxossí, muitos médiuns que dão passagem para espíritos da falange do Cacique Tupinambá são filhos de Oxossí, mas é nítida a presença vibracional da corrente de ogum nestas entidades.
Caboclo Tupinambá: os caboclos desta linha são chefiados pelo Cacique Tupinambá, este foi o patrono e o primeiro índio a usar esta roupagem fluídica na Umbanda, por isso é o Rei dos Caboclos ou Rei da Mata.
Caboclo Sete-Encruzilhadas: este caboclo foi o que primeiro se apresentou como caboclo, mas há relatos que antes de sua aparição alguns médiuns já trabalhavam com índios, a explicaçlão de seu nome foi dada por ele mesmo em terra, é Caboclo Sete-Encruzilhada pois não há caminho fechado pra mim.
Caboclo Sete-Flechas- Esta falange conhecida é o comandante de todos os Caboclos puros de Oxossí, diz a miutologia que o caboclo que deu nome a falnge é filho do Cacique Tupinambá.
Cabocla Jurema: Não deve fazer confusão com o culto a Jurema que é um culto indigena, A Cabocla Jurema é uma grande chefe de falange, tão grande que já há sub-falanges: Jurema Preta, Jurema da bahia, Jurema da Cachoeira entre outras, diz a mitologia que é a mãe de Sete-Flechas, a vibração originária da Cabocla Jurema é de Iansã.


Caboclo Rompe-Mato: Este é o caboclo comandante de todos caboclos ligados a Ogum, sua triáde é com os caboclos Cobra Coral e Pena Branca.
Caboclo Tupã: Este é o comandante dos Caboclos de Oxalá, as entidades desta linha tem a autorização de trabalhar em qualquer linha ou trbalho.
Caboclo Sete-Pedreiras: Este é o Comandante dos Caboclos de Xangô, faz triáde com os caboclos, Sete-Flechas e Sete Espadas.
Caboclo Arranca Toco:  É o comandante dos caboclos de Obaluaye, díficílimos de ver em terra esses caboclos são grandes feiticeiros.
Caboclo Turimã: Comandante dos caboclos e caboclas do Mar, junto com a Cabocla Janaína.
Cabocla Assussena: Esta comandan a linha de caboclos mais dificil de vir em terra as caboclas de Nanã.
Cabocla Iara, comanda os caboclos e caboclas das cachoeiras junto com o Caboclo Sete-Cachoeiras.

Há também os Caboclos Cruzados:
Caboclo Cobra Coral: Este caboclo é a ponte entre Oxossí e Xangô, alguns afirmam trabalhar para Oxumaré.
Caboclo Pena Branca: Este é a ponte entre Oxossí e Oxalá.
Caboclo Araribóia: Este é a ponte de Oxossí pra Ogum.
Caboclo Araúna, faz a ligação entre Oxossí e Obaluaye.
Caboclo Ventania: faz a ligação de Oxossí pra Iemanjá
Caboclo Tupãzinho:  faz a ponte entre Oxossí e Cosme e Damião.

Existe também alguns caboclos que chamamos de encantados, estes são muito difícil de vir em terra pois já acabaram sua missão na terra:
Caboclo Urubatão, Caboclo Zangão das Matas, Caboclo Sultão das Matas, Caboclo Lírio, Caboclo Junco Verde, Caboclo Treme Terra, Caboclo Pedra Preta, Caboclo Tapindaré, Caboclo Tibiriça, Tupaíba, entre outros.

Alguns Caboclos de Oxalá: Aymoré, Girassol, Caboclo do Sol, Caboclo Lua, Folha branca, Umuarama, Caboclo Astro-Rei, Caboclo Amanhecer.
Alguns Caboclos de Oxossí: Pena Verde, Sete-Folhas, Arruda, Folha Verde, Flecha lijeira, Juremeiro, Flecheiro, Caboclo do Vento.
Alguns Caboclos de Ogum: Rompe Nuvem, Quebra Demanda, Ubirtan. Ubirajara, Rompe Aço, Vigia da Mata, Rompe-Estrela.
Alguns Caboclos de Xangô: Sete Montanhas, Serra Negra, Pena Dourada, Pele Dourada, Caboclo Machadinha, Quebra Pedra, Pedra Branca.
Alguns Caboclos de Obaluaye: Caboclo Pena Preta, Cobra Negra, Terra Roxa, Pena Roxa, Caboclo Sete-Cruzes, Caboclo Pajé, Caboclo Urutinga.
Alguns Caboclos e Caboclas de Iemanjá: Caboclo Aruanã, Ventania, Cabolca Estrela Dalva, Cabolo do Mar, Caboclo das Ondas, Pena Azul, Cabolca Estrela Branca.
Alguns Caboclos e Caboclas de Oxum: Caboclo Três Cachoeiras, Caboclo Cascata, Cabocla Juremeira, Cabocla Lua Nova, Cabocla  Água Doce.
Alguns Caboclos e Caboclas de Iansã: Caboclo do Fogo, Caboclo Raio, Cabocla do Vento, Cabocla Ventarola.
Alguns Caboclos e Caboclas de Nanã: Caboclo do Mangue, Caboclo da Lagoa, Caboclo Água Preta.

 

OXOSSÍ o caçador de aruanda

OXOSSÍ: O CAÇADOR DA ARUANDA 

 Oxossí é um dos quatro Orixás que comandam os elementos, no caso dele o elemento é o Ar, elemento mutável e como o elemento Oxossí e seus filhos também são.

Quando falamos que Oxossí é o "Caçador" alguns faem ligação com os mitos e lendas do Candomblé onde Oxossí também chamado de 'Odé' que quer dizer caçador em yorubá, mas nós praticantes da Umbanda e principalmente os esotéricos dão outra explicação pra essa caracteristica.
Quando dizemos caçador quer dizer que Oxossí é um Orixá mutávels que sempre está a procura de algo,

Oxossí não espera uma situação acontecer, ele vai atrás de seus objetivos doa a quem doer, muitos mitos dizem que Oxossí passava por cima até dos tabus e proibições para conseguir caçar, e assim são seus filhos também, teimosos e indecisos estão sempre mudando de curso, mas seguem o caminho escolhido por eles até o fim mesmo que estes saibam que no fim da linha não encontrarão nada.

Podemos espressar a energia de Oxossí na Umbanda com a palavra "dinamismo" pois Oxossí está sempre pronto pra caça, o Senhor do Ar também é elegante e romantico é o senhor do amor, o eterno companheiro de Oxum.
Os dois comandam o planeta Venûs, planeta regente de 2010.

Também conhecido como o "Doutrinador" Oxossí é o Orixá que com seus Caboclos aplica a disciplina da Lei, doutrinando as almas submissas e as levando para a iluminação.

Oxossí é o arquétipo daquele que busca ultrapassar seus limites, expandir seu campo de ação, enquanto a caça é uma metáfora para o conhecimento, a expansão maior da vida. Ao atingir o conhecimento, Oxossí acerta o seu alvo. Por este motivo, é um dos Orixás ligados ao campo do ensino, da cultura, da arte. Nas antigas tribos africanas, cabia ao caçador, que era quem penetrava o mundo "de fora", a mata, trazer tanto a caça quanto as folhas medicinais. Além, eram os caçadores que localizavam os locais para onde a tribo poderia futuramente mudar-se, ou fazer uma roça. Assim, o orixá da caça extensivamente é responsável pela transmissão de conhecimento, pelas descobertas. O caçador descobre o novo local, mas são os outros membros da tribo que instalam a tribo neste mesmo novo local. Assim, Oxossí representa a busca pelo conhecimento puro: a ciência, a filosofia. Enquanto cabe a Ogum a transformação deste conhecimento em técnica.


O arquétipo de Oxossí é o das pessoas espertas, rápidas, sempre alerta e em movimento. São pessoas cheias de inicitiva e sempre em vias de novas descobertas ou de novas atividades. Têm o senso da responsabilidade e dos cuidados para com a família. São generosas, hospitaleiras e amigas da ordem, mas gostam muito de mudar de residência e achar novos meios de existência em detrimento, algumas vezes, de uma vida doméstica harmoniosa e calma.

Iansã a deusa dos ventos

IANSÃ- A DEUSA DOS VENTOS 

 lansã é a aplicadora da Lei na vida dos seres emocionados pelos vícios. Seus campo preferencial de atuação é o emocional dos seres: ela os esgota e os redireciona, abrindo-lhes novos campos por onde evoluirão de forma menos “emocional”.

Iansã, em seu primeiro elemento é ar e forma com Ogum um par energético onde ele rege o pólo  positivo e é passivo pois suas irradiações magnéticas são retas. lansã é negativa e ativa, e suas irradiações magnéticas são circulares ou espiraladas.  Observem que lansã se irradia de formas diferentes: é cósmica (ativa) e é o Orixá que ocupa o pólo negativo da linha elemental pura do ar, onde polariza com Ogum. Já em seu segundo elemento ela polariza com Xangô e atua como o pólo ativo da linha da Justiça, que é uma das sete irradiações divinas. 


Na linha da Justiça, Iansã é seu aspecto móvel e Xangô é seu aspecto assentado ou imutável, pois ela atua na transformação dos seres através de seus magnetismos negativos.

Iansã aplica a Lei nos campos da Justiça e é extremamente ativa. Uma de suas atribuições é colher os seres fora-da-Lei e, com um de seus magnetismos, alterar todo o seu emocional, mental e consciência, para, só então, redirecioná-lo numa outra linha de evolução, que o aquietará e facilitará sua caminhada pela linha reta da evolução.As energias irradiadas por Iansã densificam o mental, diminuindo seu magnetismo e estimulam o emocional, acelerando suas vibrações.

Com isso, o ser se torna mais emotivo e mais facilmente é redirecionado. Mas quando não é possível reconduzi-lo à linha reta da evolução, então uma de suas sete intermediárias cósmicas, que atuam em seus aspectos negativos, paralisam o ser e o retém em um dos campos de esgotamento mental, emocional e energético, até que ele tenha sido esgotado de seu negativismo e tenha descarregado todo o seu emocional desvirtuado e viciado.

Atua junto aos pólos magnéticos irradiantes e auxiliam os orixás regentes dos pólos positivos, onde entram como aplicadoras da Lei segundo os princípios da Justiça Divina, recorrendo aos aspectos positivos da Orixá Planetária Iansã.

FILHAS DE IANSà

 Os filhos de Iansã são como ela: livres e independentes, não dão nenhuma importância a opinião alheia . Amam a natureza, adoram viajar são extrovertidos e gostam de diversões.

Audaciosos, poderosos e autoritários como ela, os filhos deste Orixá não aceitam afrontas e encaram qualquer desafio prontamente. Sua atitude é geralmente brusca e eles tendem a intimidar seus rivais com uma violência verbal que não mede palavras. Nada fica por dizer ou fazer quando um filho de Iansã reage. Se não provocado, contudo , é uma pessoa capaz de ter um temperamento cordato e tranqüilo. A cólera de Iansã é igual a de seus filhos: violenta e assustadora,ela não suporta ser contrariada.

São ciumentos, não admitem traição, mas são facilmente envolvidos em confusões sentimentais pois deixam-se seduzir por promessas e elogios. Numa união analisam sempre as vantagens materiais e tendem a escolher alguém com posição social e financeira acima dele.

Adoram ser adulados, mas não se deixam levar por elogios falsos, pois sabem exatamente quais são seus defeitos e suas qualidades. Os filhos deste Orixá tem domínio invejável sobre sua personalidade. As restrições e limitações são vencidas com força de vontade férrea. Não há nada que eles se decidam a fazer que não consigam, não há obstáculo capaz de dete-los, nem inimigo capaz de derruba-los. Os impedimentos serão superados, um a um, com determinação e capacidade. São vingativos com os desleais,com os fracos, os mentirosos e com os trapaceiros. São difíceis de perdoar e de serem complacentes, são rígidos em suas atitudes e inflexíveis em suas opiniões. Os olhos dos filhos de Iansã conseguem ver a alma das pessoas, pelo olhar eles dominam e conhecem todos. Seus corpos geralmente são fortes, emanando vitalidade e sensualidade. Não falam muito, não tem gestos bruscos, parecem totalmente equilibrados. Mas esta calma é superficial e a qualquer momento pode vir uma tempestade pois por dentro eles estão em permanente ebulição.

A franqueza dos filhos de Iansã é sempre verdadeira, nunca dirão alguma coisa só para agradar. Seus elogios são verdadeiros, suas críticas são contundentes e suas opiniões diretas. Normalmente são adorados ou odiados. Corajosos não tem medo praticamente de nada, nem mesmo da morte, nas emergências consegue pensar com frieza e agir com rapidez, são dotados de profundo poder de observação, não há como manter nada escondido deles. Bem sucedidos nos estudos, porque tem auto-controle e aptidão para aprender com rapidez. São afetuosos e apaixonados , embora pouco o demonstrem. Os sonhos e pesadelos são quase uma constante para esses filhos. Na maturidade tendem a desenvolver depressão e vão tentar resolver sozinhos esse problema.

Amor e Casamento

São amorosos e sensuais, querem alguém com temperamento educado, cortês, amável, encantador e romântico, que consiga equilibrar suas maneiras áridas. Uma companhia capaz de aparar as arestas que eles vão deixando pelo caminho, pacificadora e firme no controle das situações difíceis que eles criam. Esse alguém tem que saber se opor com firmeza aos excessos que os filhos de Iansã cometem, não deve ser muito dócil , o que lhes pareceria fraco, nem intimidador.

A paixão é a mola que impulsiona os filhos de Iansã, vão exigir de seus parceiros uma reputação e comportamento impecáveis, são extremamente fiéis e consideram a fidelidade um assunto muito sério. Há filhos de Iansã que experimentam de tudo antes de se resolverem a manter um relacionamento verdadeiro, são raros, e mesmo esses quando saem desta fase, consideram-se limpos, pois não permitem que sua alma seja poluída. O ciúme dos filhos de Iansã é terrível, é preciso muita coragem para enfrenta-lo. Sendo magoado ou traído não costuma manifestar seus sentimentos,disfarçando suas emoções através de um comportamento frio e distante.Casado será dedicado ao lar e a família. Todos tem que gostar do que ele gosta, ir onde ele vai. Este comportamento é muito sufocante, seus filhos mais tarde reagirão a tantas imposições.

São muito severos e exigentes na educação dos seus filhos, impostando rígida disciplina na infância, dosando com amor esta rigidez, o que fará com que seu valor seja reconhecido mais tarde em fase adulta.

Poderão ter envolvimento com drogas na fase adulta, o que determinará o fim da relação, já que o seu temperamento explosivo fica incontrolável sob a ação do vício. Outro problema para manter a relação é a incompatibilidade sexual, pois se esse filho não encontrar em seu parceiro retribuição e constante satisfação dos seus desejos, tudo pode terminar.

Trabalho e Dinheiro

Tudo o que envolve criatividade e imaginação está indicado ao filho de Iansã. Sua capacidade de ganhar dinheiro é grande. Sabe lidar com finanças, pois embora goste de gastar dinheiro, sabe fazer crescer o que ganha com seu trabalho, seus investimentos produzem lucros e lhe garantem segurança. Atividade constante mantém o filho de Yansã saudável e tranqüilo , parado fica frustrado e deprimido ou impaciente e irritado. Para ele é essencial sentir-se produtivo.

Como patrão é exigente e motivador. Controla tudo detalhadamente e procura não deixar nada passar despercebido. È infatigável e exige de seus subordinados muita disposição para o trabalho. Não gosta de ser adulado mas quando o elogio é sincero se envaidece e fica secretamente feliz.

Como empregado é trabalhador, discreto e eficiente, leal a si próprio , seu objetivo é dar o que recebe pelo salário que lhe pagam, por isso se for bem pago produzirá muito, é competente com o que é de sua obrigação, não perde tempo desnecessáriamente , mas ficará em um determinado emprego enquanto lhe for conveniente.

Saúde

A saúde do filho de Yansa é boa, tem corpo forte e bem constituído , adoece por causa de trabalho pesado, depressão, melancolia ou por cometer excessos.

Seus pontos fracos são o útero e os ovários nas mulheres, a bexiga e a uretra nos homens. Sujeito a problemas no fígado que alteram sua disposição e os obrigam a se afastarem de determinados alimentos que gosta muito, mas seu poder de recuperação é surpreendente, é capaz de reverter um quadro de doença apenas usando sua força de vontade, a força de Yansã dá aos seus filhos o poder de curar o corpo através da mente.

Por causa de atividades físicas está sujeito a problemas nas pernas, tornozelos, costas, coluna e varizes. São vulneráveis a acidentes com fogo e explosivos e é na idade madura que ele corre o risco de descrer de si mesmo e de seus objetivos passados. É quando a depressão pode vitima-lo, a religião ou o redirecionamento do trabalho nesta fase poderá ajuda-lo servindo como antídoto para esses males.

O Homem de Iansã

Dotado de espírito extremamente forte é capaz de enfrentar tudo que o destino colocar em sua vida, dotado de olhos expressivos irradia uma personalidade determinada e de força positiva, amoroso, generoso, leal, capaz de emoções profundas mas, no entanto, é capaz de vingar cruelmente afrontas recebidas, tratar friamente quem mais ama, viver de forma egoísta e ter explosões violentas. Tem inata habilidade de lidar com o oculto, é místico e exotérico, está preparado espiritualmente a animar e controlar seus irmãos.

A Mulher de Iansã

Surpreendente pelos defeitos e qualidades que possui, ardente e leal, é uma mulher que nunca foi dominada, adora a liberdade e não admite perde-la, de temperamento forte precisa de suavidade em sua vida , só que as vezes confunde suavidade com fraqueza e sonhos com romantismo. É exigente e afetiva e transmite a seus filhos muita sabedoria. Quando estão infelizes tendem a dormir demais. Extremamente ciumenta e perspicaz, faz com que seja impossível dela se esconder qualquer coisa, descobre mentiras ou segredos como se adivinhasse, embora seja investigadora e curiosa descobre as coisas por intuição, um lampejo, uma idéia que lhe vem a mente e a ela basta ir lá e conferir.

Pode ser excelente médium , extremamente mística será atraída por religiões afins. A viuvez, as separações e as heranças estão presentes em sua vida como forma de liga-la a seu Orixá pois a morte e a regeneração são uma constante no destino de Yansã.